Advogado do goleiro Bruno deixa o caso

O advogado Michel Asseff Filho, que defendia o goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, confirmou às 10h25 desta quinta-feira (8) que deixou o caso. O atleta será defendido a partir de agora pelo advogado mineiro Ércio Quaresma, que já atua na defesa do amigo de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, e da ex-mulher do […]

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O advogado Michel Asseff Filho, que defendia o goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, confirmou às 10h25 desta quinta-feira (8) que deixou o caso. O atleta será defendido a partir de agora pelo advogado mineiro Ércio Quaresma, que já atua na defesa do amigo de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, e da ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza.

Asseff Filho contou que também defende o clube rubro-negro e que cuidava do processo de Bruno porque ele era um patrimônio, um dos jogadores mais caros (recebia cerca de R$ 200 mil por mês e teve contrato suspenso). Segundo ele, houve conflito de interesses e o mais prudente foi encaminhar o caso específico para outro profissional.

– Deixo o caso por um conflito de interesses com o Flamengo. Eu o estava defendendo porque ele era jogador do Flamengo e um dos atletas mais caros do clube. A partir do momento que o clube suspendeu o seu contrato, eu deixo o caso.

O advogado também disse que não entrou com habeas corpus para que Bruno ficasse em liberdade, que o atleta  entendeu o motivo da sua saída e que ele estava sendo bem tratado. Asseff voltou a dizer que Bruno respondeu todas as perguntas durante interrogatório nessa quarta-feira (7) e que ficou “surpreso e estarrecido” com as declarações do primo de 17 anos.

Ex-amante desaparecida

Bruno, Macarrão e mais cinco pessoas são suspeitas de envolvimento no desaparecimento da ex-amante do atleta Eliza Samudio, 25 anos. Ela teria sido sequestrada e morta no início de junho na região metropolitana de Belo Horizonte, segundo um primo de Bruno que disse ter presenciado o crime. O sete tiveram a prisão temporária decretada nessa quarta-feira (7), mas alegam inocência. Bruno e Macarrão passaram a noite presos em celas separadas e improvisadas na Delegacia de Homicídios do Rio e podem ser transferidos para a Delegacia de Homicídios de Contagem (MG), responsável pelas investigações.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio informou nesta manhã que o juiz de plantão, Alberto Fraga, “declinou competência” e encaminhou a análise do pedido de transferência para o plantão normal, que começa às 11h. Policiais informaram à Rede Record que os dois não devem ser transferidos antes das 15h.

A delegada mineira Alessandra Wilke disse na madrugada desta quinta-feira que um avião de pequeno porte está estacionado no pátio do aeroporto Santos Dumont para levar os dois para Minas, assim que a autorização for recebida pela polícia. A aeronave seria a mesma utilizada para trazer ao Rio os policiais mineiros que participam das investigações.

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