Psicanalista da UFMS apresenta pesquisa sobre Educação Infantil

Na próxima segunda-feira, a psicanalista Marlene Ingold apresenta na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) um estudo relacionado ao corpo e à imagem da criança nas instituições de Educação Infantil. A pesquisa, feita a partir de observação em cinco creches públicas municipais, será apresentada a uma banca de examinadores no Mestrado em Educação, […]

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Na próxima segunda-feira, a psicanalista Marlene Ingold apresenta na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) um estudo relacionado ao corpo e à imagem da criança nas instituições de Educação Infantil.

A pesquisa, feita a partir de observação em cinco creches públicas municipais, será apresentada a uma banca de examinadores no Mestrado em Educação, às 14 horas, no anfiteatro do CCHS (Centro de Ciências Humanas e Sociais).

De acordo com a psicanalista, no Brasil pouco se pesquisa sobre a educação da criança nos primeiros anos de vida. A falta de reflexão na área reflete-se em equívocos cometidos na Educação Infantil, conforme a pesquisadora demonstra em seu trabalho. “A visão puramente biológica e materialista do corpo da criança ainda é dominante nas creches brasileiras”, afirmou.

Contrária a essa concepção, Ingold considera que o trabalho com o corpo da criança, feito geralmente por atendentes e não por educadores em creches, é visto como ato mecânico.

Marlene afirmou que a experiência com o corpo vai muito além do biológico. Alimentar um bebê, dar banho, trocar fraldas, colocar para dormir tem uma função educativa. “O sujeito (criança) se constitui na relação com o outro (educador, babá, pais). É nessa relação que o bebê se humaniza”, concluiu a psicanalista.

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