Dólar fecha manhã em alta de 0,78%. Bovespa cai 1,80%

O mercado financeiro teve uma manhã de oscilações bruscas e encerrou o período mais uma vez com números negativos. O dólar comercial fechou cotado a R$ 3,190 na compra e R$ 3,195 na venda, com alta de 0,78%. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão viva-voz da manhã em queda de […]

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O mercado financeiro teve uma manhã de oscilações bruscas e encerrou o período mais uma vez com números negativos. O dólar comercial fechou cotado a R$ 3,190 na compra e R$ 3,195 na venda, com alta de 0,78%.

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão viva-voz da manhã em queda de 1,80%.

A quarta-feira começou em clima de expectativa, com as atenções voltadas ao Banco Central, de quem se espera ações em várias frentes, para conter a escalada do dólar. Segundo Maurício Zanella, diretor de derivativos do Lloyds TSB, a principal questão da manhã foi a da rolagem da dívida em títulos cambiais do Banco Central.

Nesta quinta-feira os investidores resgatam US$ 2,5 bilhões em Notas do Banco Central (NBC-E), dos quais somente US$ 1,5 bilhão foram renovados pelo Banco Central até ontem.

O BC tem tido dificuldade para rolar a dívida e a expectativa é de que não consiga concluir a operação no leilão de hoje. Se isso acontecer, sobrarão reais na economia, que poderão ser destinados ao dólar à vista, causando mais pressão. Além disso, os títulos a serem resgatados amanhã serão corrigidos pela Ptax (média das cotações) de hoje, o que leva os investidores a pressionar o dólar para conseguir uma remuneração maior.

Outra expectativa do mercado é quanto ao à ação do Banco Central para financiar o comércio exterior, que sofre com a falta de linhas externas de crédito. O BC deve utilizar US$ 3 bilhões das reservas internacionais, mas ainda não divulgou oficialmente o pacote para as empresas. À espera de definições, o mercado se retraiu ainda mais, favorecendo a volatilidade.

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