A classe média brasileira poupará mais para ter acesso a um financiamento habitacional. A nova política de habitação proposta pela Caixa Econômica Federal (CEF) prevê uma contrapartida maior do mutuário e traça uma divisão clara entre a política de interesse social e a de mercado.
A CEF propõe mudanças na forma de correção das prestações e a fixação, por emenda constitucional, de um percentual mínimo da arrecadação de impostos que será destinado ao setor. A tendência do mercado, alega a Caixa, é a diminuição do percentual a ser financiado, hoje na faixa dos 80%.
Para a Caixa Econômica Federal quanto mais dinheiro o mutuário pegar emprestado e maior for o prazo de quitação, mais caro ficará o sonho da casa própria. A CEF alega ainda que prazos longos para pagamento de empréstimos ocasionam inadimplência, já que o mutuário não conseguiria se programar financeiramente por períodos grandes. As propostas ainda serão analisadas pelo Ministério da Fazenda. As informações são da Agência Estado.