Depois do ciclone, Grêmio derrota Bahia nos pênaltis e está na semifinal da Copa do Brasil

Foi o quinto confronto entre os times na história da Copa do Brasil e quinta vitória dos gremistas

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Partida ocorreu nesta quarta. (Divulgação, Grêmio)

O ciclone que atingiu Porto Alegre, com fortes chuvas, nesta quarta-feira, atrasou em 1h05 o início do jogo entre Grêmio e Bahia pelas quartas de final da Copa do Brasil. Mas valeu esperar. Em um grande jogo o Grêmio venceu o Bahia nos pênaltis, por 4 a 3, após empate no tempo normal por 1 a 1, e garantiu vaga na semifinal da Copa do Brasil. Foi o quinto confronto entre os times na história da Copa do Brasil e quinta vitória dos gremistas.

Com o bom sistema de drenagem da Arena Grêmio, as equipes puderam desenvolver um bom futebol desde o início da partida. O Grêmio impôs um ritmo alucinante, com troca rápida de passes e infiltrações perigosas. Reinaldo, Carballo, Uvini tiveram chances de marcar.

Suárez, visivelmente com problemas físicos, quase fez um golaço ao tentar surpreender Marcos Felipe do meio de campo. Aliás, o goleiro do Bahia foi o grande nome dos primeiros 45 minutos, ao realizar uma grande defesa em cabeçada de Carballo e defender de forma sensacional a penalidade cobrada por Cristaldo, aos 39 minutos.

O Bahia demonstrou em campo a mesma tranquilidade do técnico português Renato Paiva e soube tocar a bola, procurar espaços no campo do Grêmio e conseguiu seu gol aos 50 minutos. A jogada começou com Kayky pela direita. O atacante tocou para Everaldo na meia-esquerda, que puxou para a perna direita e acertou um lindo chute no ângulo superior esquerdo de Gabriel Grando, abrindo o placar.

O segundo tempo começou como se esperava. O Grêmio na pressão em busca de gols e o Bahia no contra-ataque. Marcos Felipe continuou sendo o grande obstáculo dos gremistas, com belas defesas. Já os baianos não se limitavam a se defender. Kayky e Ademir quase ampliaram a vantagem.

Aos 11 minutos, Renato Gaúcho colocou Ferreira no lugar de Kannemann na tentativa de tornar o Grêmio mais agressivo. E deu certo. Em jogada pela esquerda, Ferreira levantou a cabeça e descobriu Villasanti dentro da área: 1 a 1, aos 26 minutos. Vina, outro que entrou na etapa final, perdeu grande chance de virar o placar para o Grêmio, aos 28.

Apesar de pressionado, o Bahia manteve sua organização tática e continuou perigoso, principalmente com o veloz Ademir, que passou a atuar pelos dois lados do campo e não mais apenas pela direita.

O final foi eletrizante. Lucas Mugni e Ademir acertaram a trave, enquanto Ferreira e Suárez obrigaram Marcos Felipe a mais uma grande defesa. O goleiro do Bahia ainda teve a ajuda do travessão. Com justiça, a decisão foi para pênaltis.

Reinaldo, Ferreira, André e Villasanti marcaram para o Grêmio. Bruno Alves e Bitelo falharam. Pelo Bahia, Cauly, Everaldo e Yago Felipe converteram, mas Cicinho, Acevedo e Gabriel Xavier erraram.

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