Peru suporta pressão da Colômbia, faz no fim e assume 4° lugar nas Eliminatórias

Desde agosto de 2001 que os peruanos não superavam a Colômbia fora de casa

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Nem Uruguai, nem Chile, tampouco Paraguai ou Colômbia. Terminasse nesta sexta-feira, o Peru seria o quarto representante da América do Sul na Copa do Mundo do Catar. A seleção de Ricardo Gareca entrou na zona de classificação graças à sofrida vitória sobre os colombianos, em Barranquilla, com 1 a 0, gol anotado no fim. Depois de serem massacrados a partida inteira, os peruanos encaixaram um contragolpe e fizeram enorme festa.

Desde agosto de 2001 que os peruanos não superavam a Colômbia fora de casa. A freguesia chegou ao fim após nove jogos e em uma partida na qual viu a adversária finalizar 30 vezes e sair derrotada.

O Peru sobe para os 20 pontos e dorme em quarto, derrubando o Uruguai para a zona de repescagem. A Colômbia somou o sexto jogo sem vitórias, todos sem marcar gols, e hoje estaria fora do Mundial. O sentimento é de ter desperdiçado três pontos, mas a fase é ruim.

O confronto direto valia dormir na zona de classificação à Copa do Mundo ao vencedor. Ambos com 17 pontos, em quinto e sexto respectivamente, queriam tomar a posição do Uruguai, que subiu para os 19 com vitória na casa do Paraguai na quinta-feira.

Apesar de apenas o triunfo interessar, o comportamento dos times foi bastante diferente em Barranquilla, com colombianos o tempo todo buscando o gol em um enorme massacre, diante de peruanos apenas na retranca tentando segurar o 0 a 0. Curiosamente, o Peru vinha em melhor momento, com duas vitórias seguidas, enquanto a Colômbia estava pressionada pelos cinco jogos sem triunfos nas Eliminatórias, todos sem o ataque balançar as redes – quatro empates por 0 a 0 e derrota por 1 a 0 diante do Brasil

Com James Rodríguez ligado e orquestrando o ofensivo time com Borré e Falcão como centroavantes e Cuadrado e Luís Dias chegando a todo momento na área, a Colômbia massacrou nos primeiros 45 minutos, mas pecou nas finalizações. Os chutes de longe foram bem marcados e a cabeçada de Falcão acabou subindo para lamento dos torcedores.

Mesmo ficando na sexta posição com o resultado, o Peru se limitou a marcar pelo fato de ter duas partidas em Lima, contra Equador e Paraguai. Ainda sai contra o Uruguai. A postura defensiva era um risco calculado de quem se garantiu desta maneira para a Copa da Rússia de 2018.

O segundo tempo seguiu na mesma tônica. Mina assustou de longe e James bateu forte, raspando. Tudo em menos de cinco minutos. O goleiro Ospina era espectador de um lado, enquanto Gallese tinha trabalho dobrado do outro, para realizar defesas e ‘matar’ tempo

Com o passar dos minutos, o técnico Ricardo Gareca continuou reforçando a marcação, colocando mais zagueiros em campo. Por outro lado, Borja foi aposta colombiana para aumentar o poder de finalização. Aos 26 minutos, após cruzamento para Mina, a arbitragem anotou pênalti em cima do zagueiro que já não guardava posição e se arriscava como centroavante. Mas o auxiliar anotou impedimento, confirmado pelo VAR.

Depois de 25 finalizações e nada de gol, a Colômbia ainda viu o rival, em raro contragolpe, abrir o marcador. Aos 39, Cueva lançou para Flores bater forte e contar com falha de Ospina, que no único lance no qual precisou trabalhar, foi mal em bola defensável. Os peruanos souberam se defender até o apito final e fizeram festa.

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