Pelo amor aos times de MS, torcedores eternizam escudo do Operário e Comercial na pele
Casal ainda conta que se conheceu na torcida
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Torcer traz uma sensação inexplicável, e só quem vibra a cada partida, seja na vitória ou derrota, reconhece o valor de um time. Em Mato Grosso do Sul, torcedores e fãs desde a infância de times regionais decidiram eternizar o carinho tatuando o escudo do Comercial e do Operário no corpo.
A história de amor com o Operário Futebol Clube começou antes mesmo de Wanessa Martins Perez Diogo, de 33 anos, nascer, pois, o pai, Wanderley camisa 7, e o tio, Perez, nos anos de 1976 a 1978, foram jogadores do clube. A família é torcedora ‘roxa’, logo, a tradição em casa permaneceu a cada jogo nos estádios do Estado.
“Crescia ouvindo as histórias que eles contavam, ia aos jogos com meu pai. Entre altos e baixos que o time vivenciou, rebaixou e ficamos por alguns anos sem ir aos jogos. O último ano que fui junto ao meu pai, foi em 2016, em um Comerário, clássico do futebol do MS, que teve nas Moreninhas”, conta.
Nesse mesmo ano, o pai Wanderley foi diagnosticado com câncer, após meses de luta ele faleceu, deixando o legado para a filha, que pouco depois, além de demonstrar carinho ao time, tatuou o brasão na panturrilha como homenagem ao pai, torcedor e jogador de um dos principais times do Estado. “Continuei a ir aos jogos e eternizei essa história com o clube com a minha tatuagem”.
Aliás, além de colecionar memórias, Wanessa encontrou um grande amor na torcida e foi na organizada, a Garra Operariana, que conheceu o marido. “Por incentivo dele mesmo (pai), eu entrei para torcida, eu entraria para aquela torcida que ele achava muito linda. Permaneço até hoje, fielmente. Lá fiz amigos e conheci o Sergio Diogo, que hoje é meu esposo. Ele também tem uma tatuagem do escudo da torcida organizada”, disse.
Já no Comercial Futebol Clube, Edson Candido Garcia, 59, também se mostrou um fã e admirador, tatuando o escudo na panturrilha esquerda. Aos 13 anos conheceu o time, na época por uma partida no rádio.
“Em 1974 conheci meu amor eterno ao glorioso Comercial, time do meu coração. Era uma partida entre o Reno, em Belém do Pará. Ganhamos de 2×1. A rádio que transmitia a partida já nem existe mais, é a extinta Rádio Educação Rural AM”.
O ex-funcionário público lembra que ficou bastante frustrado quando os jogos presenciais foram interrompidos pela covid-19, em março de 2020. “O anúncio foi feito durante treinos no campo do Vovó Ziza. O time estava no ritmo bom, era forte para ser campeão estadual, mas veio a pandemia e a equipe foi desmontada”. Porém, nada que abalasse o carinho pelo time. “Amo o Comercial”.
Campeonato Estadual de Futebol
Começa nesta quarta-feira (2), o Campeonato Estadual de Futebol, no Estádio Morenão, entre o Comercial e União ABC. O jogo está marcado para começar às 20h. No mesmo horário, Operário joga contra a equipe do Costa Rica, no Laertão.
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