Cássio saiu de campo no Antonio Accioly, em Goiânia, com caras de poucos amigos. Não apenas pela atuação abaixo do esperado do na derrota por 2 a 0 para o Atlético-GO, mas pelo segundo gol sofrido, no fim. Léo Pereira ‘imitou' o atleticano Keno e mandou colocado no ângulo. Pelo segundo jogo seguido o time paulista leva um gol semelhante. O goleiro cobrou a equipe, pede que tal jogada não se repita mais e adotou discurso de que a classificação ainda é possível.

Serão três semanas de espera até o duelo de volta com os goianos, na Neo Química Arena. No período, jogos do e mata-mata da com o Flamengo, também na fase quartas de final. Mesmo obrigado a virar a chave, o Corinthians não quer tirar o jogo desta quarta-feira da cabeça e o usará como lição.

“Não conseguimos jogar, o Atlético-GO compete muito e acabamos errando nos detalhes”, lamentou o goleiro, de volta ao time após ser desfalque no Mineirão por causa de incômodo muscular.

Entre os detalhes, Cássio reclamou da marcação da equipe na hora de dar espaço para os atacantes. Léo Pereira dominou e sem ninguém para pressioná-lo, escolheu onde mandar a bola. Isso já havia ocorrido no gol do Atlético-MG, no fim de semana, e o time prometeu corrigir, mas Rafael Ramos não encostou no atacante goiano.

“É o terceiro ou quarto gol que levamos assim, não podemos dar espaço para o jogador dominar e chutar. Precisamos ter mais atenção nos detalhes. Hoje não conseguiu fazer as coisas, mas são dois jogos, é fazer um caldeirão (em Itaquera)”, afirmou, já convocando a torcida a lotar o estádio no dia 17 de agosto.

“Temos condições de buscar a classificação em casa. Temos de acreditar, foi abaixo nosso desempenho, o time não fez grande partida, mas tem o jogo da volta”, enfatizou. Agora, porém, o Corinthians foca suas atenções no Botafogo, adversário de domingo, pelo Brasileirão, em um bom teste para a equipe já ir armando o ataque, que será extremamente exigido por reviravolta na Copa do Brasil.