Luan volta a brilhar e Corinthians vence a primeira na Copa Sul-Americana

O Corinthians estava pressionado na Copa Sul-Americana. O empate sem gols com o River Plate do Paraguai e a derrota em casa para o Peñarol por 2 a 0 deixaram o time com a missão de ir até Lima, no Peru, e vencer bem o Sport Huancayo, mais uma equipe fraca que disputa a competição. […]

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O Corinthians estava pressionado na Copa Sul-Americana. O empate sem gols com o River Plate do Paraguai e a derrota em casa para o Peñarol por 2 a 0 deixaram o time com a missão de ir até Lima, no Peru, e vencer bem o Sport Huancayo, mais uma equipe fraca que disputa a competição. Para a missão, o técnico Vagner Mancini optou por um time titular mais jovem, que cumpriu o objetivo: vitória por 3 a 0, fora de casa.

Assim como no empate com o São Paulo por 2 a 2 pelo Paulistão, o alvinegro começou o jogo com três zagueiros. Mancini mandou a campo um time mais jovem. A ideia do treinador era tentar mudar o ritmo de jogo corintiano, deixando a equipe mais rápida e reativa.

Com três zagueiros, Fagner e Lucas Piton atuaram de forma muito ofensiva, ajudando na armação. Luan, assim como no jogo contra o São Paulo, teve maior liberdade para se movimentar entre o meio e o ataque, que é onde ele se sente melhor, desde os tempos de Grêmio.

O plano parecia ser o ideal e logo aos 4 minutos o Corinthians abriu o placar. Fagner cobrou falta na área, o zagueiro Jemerson brigou pela bola com Balta e a sobra ficou com Luan, que bateu de primeira, rasteiro, sem chances para o goleiro.

Depois do gol, o Corinthians continuou dominando a partida. Aos 10, a arbitragem deixou de dar um pênalti claro para o time brasileiro, quando Valcerde acertou João Victor dentro da área. Aos 24, Cauê apareceu bem em uma cabeçada que quase entrou no ângulo, após cruzamento de Fágner. Mas logo o jovem atacante iria comemorar: aos 30, Lucas Piton roubou a bola, tabelou com Otero e cruzou na medida para o próprio Cauê só escorar e ampliar o placar.

O Huancayo trocava passes, mas pouco assustava o goleiro Cássio, que pouco trabalhou na primeira etapa. O Corinthians se mostrou mais seguro, principalmente pelo setor esquerdo de sua defesa.

Na segunda etapa, o jogo não teve o panorama alterado. Aos 5, Jemerson quase fez o terceiro em forte cabeçada após cobrança de escanteio. O time perdeu mais um gol incrível aos seis. Luan deixou Otero de frente para Joel Pinto, mas o venezuelano chutou fraco e o goleiro defendeu.

Aos 18, foi a vez de Ramiro quase fazer o seu. Ele recebeu boa bola e mandou para o gol, mas o goleiro Joel Pinto mais uma vez fez uma grande defesa. O Corinthians chegou ao terceiro gol aos 30 do segundo tempo. Luan acionou Fagner na direita e o lateral cruzou para o volante Gabriel, que ajeitou de letra para o próprio Luan chutar e acertar o ângulo do time peruano, marcando o seu segundo gol no jogo.

Após o terceiro gol, Mancini começou a girar a equipe. Titulares em outras ocasiões, o zagueiro Gil, o lateral-esquerdo Fábio Santos e o atacante Jô entraram em campo. Até o final do jogo, o Corinthians apenas tocou a bola e esperou o tempo passar, sem sofrer grandes sustos.

Com a vitória, o Corinthians chegou aos quatro pontos no Grupo E O líder Peñarol chegou aos nove pontos após vencer o River Plate do Paraguai também por 3 a 0 no estádio Campeón del Siglo. Assim, o time de Mancini precisará vencer o rival uruguaio na próxima semana em Montevidéu para ainda sonhar com a classificação para as oitavas de final.

FICHA TÉCNICA

SPORT HUANCAYO 0 x 3 CORINTHIANS

SPORT HUANCAYO – Joel Pinto; Carmona, Valoyes, Balta e Benítes; Velásquez (Villar), Valverde (Monsalvo), Lliuya (Arroé); Liliu (Quintero), Óscar Barreto e Huaccha (Adrianzén). Técnico: Wilmar Valencia.

CORINTHIANS – Cássio; Jemerson (Gil), Raul e João Victor; Fagner, Gabriel (Camacho), Ramiro e Lucas Piton (Fábio Santos); Luan, Otero (Mateus Vital) e Cauê (Jô). Técnico: Vagner Mancini

GOLS – Luan, aos 4, e Cauê, aos 30 minutos do primeiro tempo. Luan, aos 30 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – João Victor, Fágner, Raul.

ÁRBITRO – Jhon Ospina (Colômbia).

RENDA E PÚBLICO – Jogo sem torcida.

LOCAL – Estádio Nacional de Lima, no Peru.

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