Brasileiros fazem jogo duro, mas caem na primeira rodada do US Open

O Brasil não tem mais representantes na chave de simples masculina do US Open. Nesta terça-feira (1), os tenistas Thiago Monteiro e Thiago Wild se despediram na primeira rodada do aberto norte-americano, um dos quatro maiores torneios do circuito mundial, os Grand Slams. Eles foram superados, respectivamente, pelo canadense Félix Auger-Aliassime e pelo britânico Dan […]

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O Brasil não tem mais representantes na chave de simples masculina do US Open. Nesta terça-feira (1), os tenistas Thiago Monteiro e Thiago Wild se despediram na primeira rodada do aberto norte-americano, um dos quatro maiores torneios do circuito mundial, os Grand Slams. Eles foram superados, respectivamente, pelo canadense Félix Auger-Aliassime e pelo britânico Dan Evans.

Monteiro, número um do país e 83º do mundo, vendeu caro a derrota para Auger-Aliassime. Após perder o primeiro set por 6/3, o cearense resistiu ao jogo agressivo do rival, 20º do ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), e venceu a parcial seguinte por 7/6, com 9/7 no tie-break. O equilíbrio permaneceu nos sets seguintes, também definidos no tie-break, mas com o canadense (considerado uma das revelações da modalidade na atualidade) levando a melhor, marcando 7/6 (8/6) em ambos.

Esta foi a terceira participação de Monteiro no US Open, novamente caindo na primeira partida. O desempenho, porém, supera o de 2019, quando perdeu do norte-americano Bradley Klahn por 3 a 0. Tanto que no duelo desta terça, contra Auger-Aliassime, cabeça de chave número 15 do torneio, o brasileiro assinalou apenas um ponto a menos que o adversário (148 a 147).

Thiago Wild, por sua vez, fez sua estreia em Grand Slams adultos. Há dois anos, ele foi campeão do US Open na categoria juvenil. Número 113 da ATP, ele foi dominado nos dois primeiros sets por Evans, que ocupa a 28ª posição do ranking mundial e é o cabeça de chave número 23, perdendo por 6/2 e 6/1. O paranaense reagiu na terceira parcial, forçando o tie-break. O britânico, porém, abriu 2 a 0 e manteve a vantagem, fazendo 7/6 (7/5) no terceiro set e fechando o jogo em 3 sets a 0.

O US Open é o primeiro Grand Slam disputado em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Desde a chegada aos Estados Unidos, os atletas obedecem a um protocolo de saúde rígido. A competição ocorre sem a presença de torcedores. No caso das duplas, a chave foi reduzida de 64 para 32 parcerias. Alguns nomes importantes do circuito optaram por não disputar o torneio, como o espanhol Rafael Nadal e a canadense Bianca Andreescu, atuais campeões de simples.

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Quatro tenistas do país seguem na competição, todos nas duplas. Três estreiam nesta quarta-feira (2). No masculino, Marcelo Melo e o polonês Lukazs Kubot, que dividem o sétimo lugar do ranking da ATP e são os cabeças de chave número dois, pegam os belgas Sander Gillé e Joran Vliegen, que ocupam, respectivamente, as posições 36 e 44 do mundo. Já Bruno Soares (27º do mundo) e o croata Mate Pavic (17º) medem forças com o argentino Horácio Zeballos (4º) e o espanhol Marcel Granollers (15º). A previsão é que as partidas iniciem por volta das 14h (de Brasília).

Na chave feminina, a representante brasileira é Luísa Stefani, 39º do ranking da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), que joga ao lado da norte-americana Hayley Carter, 36º do mundo. Por volta das 14h40 (de Brasília), elas encaram as irmãs ucranianas Lyudmyla e Nadiya Kichenok, que ocupam, respectivamente, as posições 35 e 38 da WTA.

A estreia de Marcelo Demoliner (49º do mundo), que forma dupla com o holandês Matwé Middelkoop (62º), será na quinta-feira (3), sem horário definido. Eles terão pela frente o francês Nicolas Mahut (3º) e o alemão Jan-Lennard Struff (48º).

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