Semed abre 12ª edição dos Jogos Paradesportivos da Reme
PMCG Foi aberta nesta sexta-feira (4), no Centro Olímpico da Vila Nasser, a 12ª edição dos Jogos Paradesportivos da Reme (Jopares), que terá a participação de 1,2 mil alunos com deficiências da Rede Municipal de Ensino (Reme), de 47 escolas. O atletismo foi a modalidade que abriu as competições e reuniu 500 atletas nas provas, […]
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Foi aberta nesta sexta-feira (4), no Centro Olímpico da Vila Nasser, a 12ª edição dos Jogos Paradesportivos da Reme (Jopares), que terá a participação de 1,2 mil alunos com deficiências da Rede Municipal de Ensino (Reme), de 47 escolas.
O atletismo foi a modalidade que abriu as competições e reuniu 500 atletas nas provas, que contaram com a presença da secretária municipal de Educação, Elza Fernandes e superintendentes da Reme.
O evento tem o objetivo de promover o congraçamento do esporte adaptado entre as escolas da Rede Municipal, oportunizando aos alunos a participarem dos Jogos Escolares Paradesportivos, estimulando a prática desportiva, recreativa e integração social dentro da perspectiva de uma educação integral e permanente, visando o desenvolvimento harmonioso da saúde física e mental.
A proposta também é que os alunos desenvolvam a socialização. O projeto que é realizado pela Superintendência de Políticas Educacionais e coordenado pela Divisão de Esporte, Arte e Cultura da Reme, tem a intenção também de contribuir para a qualidade de vida dos alunos auxiliando na recuperação de muitas limitações físicas e intelectuais.
Veterano nos Jopares, o aluno José Carlos Correia dos Santos, de 11 anos, da escola Professor Licurgo de Oliveira Bastos Licurgo, está empolgado em conquistar bons resultados, já que pratica bocha adaptada e lançamento de spundisc (disco de material emborrachado) há três anos. “Tenho umas vinte medalhas já e gosto muito dos Jopares”, disse o aluno, que contava com o apoio da avó na torcida.
Satisfeita com a evolução do filho também estava a dona de casa Yasmin Valdonado do Nascimento, mãe de Pedro Henrique, 7 anos, que tem autismo e estuda na escola “Professora Oneida Ramos”.
“Depois que ele começar a praticar esporte, desenvolveu muito a socialização. Antes ele ficava isolado e agora já interage com os amigos”, pontuou a mãe, que observou a evolução no aprendizado também, com apenas um mês praticando o atletismo.
Para o chefe da Deac, Marcos Antônio da Silva Lopes, oportunizar a inclusão é importante porque auxilia no desenvolvimento pedagógico dos alunos. “Eles têm capacidade para evoluírem muito e ficam motivados, também dentro do processo pedagógico”, afirmou.
As próximas provas dos Jopares acontecerão nos dias 17 e 18, na Arena Esportiva do Hospital São Julião, onde serão disputadas as modalidades de bocha, queimada, mini-futsal, damas polybat e tênis de mesa adaptado.
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