Há 25 anos, Brasil conquistava o titulo do Mundial Feminino de Basquete
Nunca mais o Brasil terá uma geração como a de Hortência, Paula e Janeth… O mantra é repetido sempre que o presente e o futuro da seleção brasileira feminina de basquete são discutidos e com razão. Nesta quarta-feira, dia 12 de junho de 2019, é o aniversário de 25 anos da maior conquista do naipe […]
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Nunca mais o Brasil terá uma geração como a de Hortência, Paula e Janeth… O mantra é repetido sempre que o presente e o futuro da seleção brasileira feminina de basquete são discutidos e com razão. Nesta quarta-feira, dia 12 de junho de 2019, é o aniversário de 25 anos da maior conquista do naipe na modalidade nesta data. Em 1994, as brasileiras superaram a China por 96 a 87, na Austrália, e conquistaram o título do Mundial.
Hortência, Paula, Janeth, Leila e Alessandra formavam o quinteto titular, com Helen, Adriana, Simone, Roseli, Ruth, Dalila e Cíntia Tuiu fechando o elenco, sob o comando do técnico Miguel Ângelo da Luz. Na final, o Brasil teve uma atuação coletiva impressionante, conseguindo superar o time chinês que era liderado pela gigante Haixia Zheng, de 2,03m.
“A gente se dedicou e as coisas foram acontecendo normalmente. A gente conseguiu um resultado que nem nós imaginávamos. A equipe estava muito coesa, ligada e focada naquele Campeonato Mundial”, relembra Janeth.
Na semifinal, o Brasil teve atuação impecável na vitória por 110 a 107 contra os Estados Unidos. A vitória na final diante da China fechou com chave de ouro uma campanha histórica, que foi construída com muita dedicação. “Quando falamos da conquista, não podemos pensar só naquele momento. Pensamos em tudo o que envolveu a nossa preparação, física, tática e mental”, disse Paula.
Eleita MVP da competição, Hortência pôde respirar aliviada depois daquela conquista. A sua geração havia marcado época. “Eu sempre disse que um grande jogador, se não for campeão do mundo, nunca será completo. Quando eu realizei que realmente eu era campeã do mundo, foi uma emoção indescritível. A sensação é maravilhosa. O sentimento é de dever cumprido”, afirmou a jogadora, que, dois anos depois, ainda foi prata nos Jogos de Atlanta.
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