Em jogo fraco, Chile derrota o Equador e garante vaga nas quartas da Copa América

Em um jogo que deixou poucas boas recordações, o Chile garantiu vaga nas quartas de final da Copa América, ao derrotar o Equador, por 2 a 1, nesta sexta-feira à noite, na Fonte Nova, em Salvador, pela segunda rodada do Grupo C. Líder da chave, o Chile está com seis pontos, seguido por Uruguai, com […]

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Em um jogo que deixou poucas boas recordações, o Chile garantiu vaga nas quartas de final da Copa América, ao derrotar o Equador, por 2 a 1, nesta sexta-feira à noite, na Fonte Nova, em Salvador, pela segunda rodada do Grupo C.

Líder da chave, o Chile está com seis pontos, seguido por Uruguai, com quatro, Japão, com um, e Equador, que ainda não pontuou. A última rodada do grupo está prevista para segunda-feira, às 20 horas. Chile x Uruguai será no Maracanã, enquanto Equador x Japão será no Mineirão.

O Chile começou pressionando, enquanto o Equador se protegia com uma marcação muito forte. Logo aos dois minutos, Méndez recebeu cartão amarelo após falta dura em Aránguiz. Os chilenos não se intimidaram e seguiram com rápido toque de bola em busca do gol equatoriano. Aos sete minutos, Fuenzalida acertou belo sem-pulo, que ainda beliscou a trave direita de Domínguez: 1 a 0.

Apesar da vantagem, o Chile seguiu no ataque, sem deixar que o adversário tivesse tranquilidade para tocar a bola. O goleiro chileno Arias só foi visto aos 12 minutos, em cobrança de falta batida por Mena. Mas uma bobeada da zaga chilena, propiciou uma escapada de Méndez. O atacante acabou sendo derrubado por Arias. Pênalti cobrado por Enner Valencia no meio do gol: 1 a 1, aos 25 minutos.

O Chile sentiu o gol. O Equador aproveitou, adiantou sua marcação e passou a dominar o jogo. Mas o bicampeões da Copa América tinham formas rápidas de escapar, com Vargas e Alexis Sánchez. Aos 39, o lance mais polêmico da primeira etapa. O equatoriano Romário Ibarra escapou pela esquerda e dividiu com Arias. O juiz em um primeiro momento nada deu, mas voltou atrás após análise do VAR, aplicou cartão amarelo para o goleiro chileno e anotou falta.

O primeiro tempo foi disputado até os 30 minutos de forma intensa, com várias jogadas ríspidas, mas faltou mais categoria, principalmente para definir as jogadas. Já os últimos 15 minutos foram desinteressantes.

O segundo tempo começou com as defesas sendo superiores aos ataques. Mas em um lance de talento, Alexis Sánchez levou sorte, ao acertar um belo bate-pronto para fazer o segundo gol, aos sete minutos, para delírio da torcida chilena, enorme maioria no estádio.

Com muita vontade e pouca qualidade técnica, o Equador tentou ir em busca de novo empate. Mas com melhor toque de bola, o Chile conseguiu ser mais perigoso e quase ampliou com Vargas – foi travado pela zaga – e com o meio-campista Pulgar, cujo bom cabeceio foi defendido pelo goleiro Dominguez.

Diante da fragilidade equatoriana, o Chile afrouxou a marcação, o que deu uma certa liberdade para o adversário chegar ao ataque, mas sem levar perigo. O único destaque do Equador foi Enner Valencia, que brigou contra toda a defesa adversária.

Os 25 minutos finais foram repletos de faltas, passes errados e erros individuais. Nem parecia que estava sendo disputada uma partida entre duas seleções em um torneio continental. Para piorar o jogo e a situação equatoriana, o zagueiro Achilier deu uma cotovelada em Vidal e foi expulso. Aos 50 minutos, o juiz encerrou um dos piores jogos da Copa América.

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