Denunciado, Grêmio será julgado na sexta pelo STJD por injúria racial contra Yony

O Grêmio foi denunciado pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela injúria racial de um torcedor do clube contra Yony González na derrota por 5 a 4 para o Fluminense, em 5 de maio, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro. O julgamento do time gaúcho foi marcado para a sexta-feira, sendo que […]

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Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

O Grêmio foi denunciado pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela injúria racial de um torcedor do clube contra Yony González na derrota por 5 a 4 para o Fluminense, em 5 de maio, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro. O julgamento do time gaúcho foi marcado para a sexta-feira, sendo que o caso vai ser avaliado pela Quinta Comissão do STJD.

O Grêmio foi denunciado por infração ao artigo 243-G, parágrafo 2º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que versa sobre “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

De acordo com o artigo, o Grêmio corre o risco de receber multa de até R$ 100 mil e o torcedor identificados proibido de ingressar nos estádios por até 360 dias. “Esta injúria racial praticada não pode ser aceita em qualquer esfera, devendo ser repudiada e severamente apenada na Justiça Desportiva”, afirmou a procuradoria.

O incidente não foi relatado na súmula, mas a procuradoria optou pela realização a denúncia através da prova de vídeo, que foi divulgado pelo Fluminense em seu canal no YouTube, com um torcedor gremista xingando Yony González de “macaco” logo após o atacante marcar o quinto gol da equipe carioca na partida.

“Somente uma punição severa ao clube alcançará o caráter pedagógico da pena, no sentido de quem praticou o ato covarde e discriminatório saiba que o clube para o qual torcem será responsabilizado, transmitindo uma educação que não tiveram em casa ou na escola”, afirmou a procuradoria.

 

 

 

 

 

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