O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, foi condenado nesta quinta-feira (22) pela justiça norte-americana por lavagem de dinheiro e recebimento de propina no caso de corrupção envolvendo a FIFA.

O julgamento do ex-presidente da CBF durou três horas e a juíza Pamela Chen o condenou a 48 meses de prisão e ao pagamento de US$ 1,2 milhão de multa. Além da pena, a juíza ordenou que sejam confiscados US$ 3,3 milhões do cartola.

Dos 48 meses de prisão, Marin cumprirá 28, uma vez que foram reduzidos sete meses da sentença por bom comportamento e outros 13 pelo período que já está preso. Já a multa será dividida em seis parcelas, com início previsto para novembro, após audiência que decidirá a respeito da restituição.

O caso

O chamado ‘Fifagate’ envolve acusações de fraude, suborno, lavagem de dinheiro e recebimento de propina. Os cartolas (dirigentes ou presidentes das equipes de futebol) teriam movimentado cerca de R$ 564 milhões de recbimentos ilegais desde a década de 90.

Uma parcela do valor teria sido pago por empresas para obterem vantagens na transmissão dos jogos eliminatórios do Mundial.