Andrés vence eleição e volta a ser presidente do Corinthians

 Ele comandará o Timão pelos próximos três anos

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 Ele comandará o Timão pelos próximos três anos

Após sete anos, Andrés Sanchez está de volta à presidência do Corinthians. Em eleição realizada neste sábado, no Parque São Jorge, ele superou – com 1235 votos – os candidatos Antonio Roque Citadini, Felipe Ezabella, Paulo Garcia e Romeu Tuma Júnior e comandará o clube pelos próximos três anos.

Além do período como presidente entre 2007 e 2011, Andrés já foi diretor-adjunto das categorias de base em 1997, vice-presidente de Esportes Terrestres em 2003, vice-presidente de futebol em 2005 e superintendente em 2016. Ele é deputado federal (PT-SP) e prometeu se licenciar do cargo caso assumisse a presidência do Corinthians.

A eleição foi realizada neste sábado, no ginásio do Parque São Jorge, e não teve confusões durante o período da votação – houve registros de agitações apenas nos últimos minutos do pleito, para entrar no ginásio. No total, 3642 sócios do clube votaram entre às 9h e 17h.Andrés vence eleição e volta a ser presidente do Corinthians

A eleição terminou em confusão. Um grupo de opositores a Andrés Sanchez gritou palavras de ordem contra o novo presidente logo após a divulgação do resultado. O clima esquentou na sequência e rojões foram acesos dentro do ginásio. Andrés também chegou a sofrer tentativa de agressão e recebeu um copo plástico de cerveja no rosto antes de dar entrevista. Ao fim da coletiva, acuado, o presidente teve de se esconder no banheiro feminino, cercado por seguranças, e ficou no local por cerca de 20 minutos. Após isso, a confusão se estendeu para fora do ginásio e a Polícia Militar teve que agir contra os brigões.

Além do novo presidente, foram escolhidas as oito chapinhas de 25 candidatos que entram para o Conselho Deliberativo do clube mais as duas que ficam como suplentes. Os 200 conselheiros eleitos também são trienais.

Foi a primeira vez que a votação para conselheiro aconteceu com chapinhas. Até a eleição passada, o presidente eleito levava consigo os 200 conselheiros, no chamado “chapão”. A forma foi mudada para dar mais pluralidade ao Conselho Deliberativo.

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