Duelo de reservas: Botafogo vence o Grêmio e põe fim a jejum
Glorioso não vencia no Campeonato Brasileiro havia cinco jogos
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Glorioso não vencia no Campeonato Brasileiro havia cinco jogos
Reservas de um lado, reservas do outro. Num duelo em que Botafogo e Grêmio se pouparam visando à Copa do Brasil, no meio da semana, melhor para o Glorioso. Vitória por 1 a 0, na noite deste domingo, no Nilton Santos, e fim do jejum de cinco jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro.
O ambiente era bem diferente do visto no último jogo, pela Copa Libertadores, mas a disposição alvinegra era a mesma. Tanto que logo aos seis minutos, Brenner achou Leandrinho na área e o meia deu um toquinho por cima de Paulo Victor.
E a blitz continuou: aos nove minutos, o cruzamento de Gilson desviou e fez o goleiro do Tricolor trabalhar. Dois minutos depois, o cruzamento de Valencia passou a centímetros de Emerson Silva.
O Grêmio assustou pela primeira vez aos 21. Lincoln cobrou escanteio, Bressan desviou e Batista chutou. A zaga alvinegra conseguiu salvar em cima da linha.
O Glorioso, como gosta, esperava. Mas a segunda metade da primeira etapa foi toda azul: aos 28, Everton deixou Arnaldo no chão e chutou forte. Leandrinho conseguiu desviar e a bola até foi na rede, só que pelo lado de fora.
Até que, aos 43, o Tricolor teve falta na entrada da área. Após a cobrança, o árbitro viu toque de mão: pênalti. Marcelo Oliveira efetuou a 12ª cobrança contra Gatito Fernández este ano, e foi o sétimo a pagar no goleiro. Fim de primeiro tempo e o paraguaio saiu ovacionado.
A segunda etapa começou com a mesma pressão gremista que terminou a primeira: tanto que nem um minuto havia quando Batista cabeceou para fora o escanteio cobrado por Lincoln.
O Glorioso, porém, não abdicava de atacar. Aos quatro minutos, Arnaldo e Brenner já haviam feito jogada que assustou a torcida visitante.
A bola era, sim, do Grêmio, e o Botafogo tentava aproveitar dos já famosos contragolpes. Aos 13, Valencia tabelou com Bruno Silva e obrigou o goleiro Paulo Victor a fazer grande defesa.
Com o passar do tempo e das substituições, o time alvinegro foi ganhando terreno. Aos 34, Valencia teve todo o tempo do mundo para chutar. Não o fez, e acabou travado. Aos 37, foi Guilherme quem teve boa chance, mas chutou para fora.
Os dois times tiveram uma chance cada até o fim, sem mais gols.
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