VÍDEO: torcida colombiana lota estádio em homenagem à Chapecoense
Lotou o estádio
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Lotou o estádio
Atendendo ao pedido do clube e num dos mais belos gestos da história do futebol mundial, a torcida do Atlético Nacional, da Colômbia, lotou o estádio, na noite desta quarta-feira, para homenagear a Chapecoense.
Com a maioria vestida de branco, os torcedores griataram, antes do início da solenidade, ‘vamos, vamos, Chape’ no estádio Atanasio Girardot, em Medellín. Seria neste local que o time catarinense enfrentaria o elenco colombiano, na primeira partida da final da Copa Sul-Americana. Mas a tragédia, que matou 71 pessoas, acabou com o sonho da Chape.
As homenagens oficiais do clube colombiano ao time brasileiro tiveram início às 21h45m (de Brasília), que seria o horário de começo da partida pela final da Sul-Americana. Mas, antes disso, a torcida que lotou o estádio fez inúmeras homenagens, com faixas e cânticos. Uma das faixas dizia: ‘Equipe imortal, campeões para sempre’.
A mobilização dos moradores de Medellín foi tão grande que cerca de 100 mil pessoas ficaram no entorno do estádio.
Desde que aconteceu a tragédia, o clube colombiano não se cansou de dar exemplos de solidariedade. Atendendo a pedido dos jogadores, o Atlético solicitou à Conmebol que dê o título da Copa Sul-Americana à Chapecoense.
Também na terça-feira, horas após a tragédia, o técnico do time colombiano, Reinaldo Rueda, dissera que o elenco ficou profundamente abalado com o ocorrido em Medellín.
– O grupo está profundamente abalado por tudo o que significam as vidas perdidas e as famílias das vítimas. Pensam muito em seus pais, filhos e esposas — afirmou o técnico. — Viajamos várias vezes e saber que essas pessoas perderam suas vidas não é fácil.
HOMENAGENS NA ARENA CONDÁ
Milhares de torcedores da Chapecoense lotaram a Arena Condá na noite desta quarta-feira para prestar homenagens aos jogadores, membros da comissão técnica e jornalistas que morreram na tragédia. Por mais de duas horas, eles cantaram músicas de apoio ao time e gritaram os nomes dos seus ídolos, enquanto familiares das vítimas acompanhavam a cerimônia no meio do gramado.
O objetivo do encontro era fazer uma celebração ecumênica, mas o clima no estádio desde as 20h era de um jogo de futebol. Os torcedores lotaram as arquibancadas usando camisas da Chapecoense, carregando sinalizadores e acompanhando os cantos do time com bateria e corneta. Dentro do campo, o mascote do time e animadores com bandeiras levantavam os torcedores.
O telão mostrou imagens ao vivo da torcida do Atlético Nacional que, em Medellin, soltou 71 pombas brancas em memória das vítimas do acidente aéreo. Muito emocionados, os familiares das vítimas que estavam no centro do gramado se apoiavam em amigos e contavam com a atenção de médicos e enfermeiros.
Às 21h40, horário em que a Chapecoense jogaria contra o Atlético Nacional, jogadores que fazem parte do plantel mas não embarcaram para a Colômbia deram uma volta olímpica, acompanhados por ex-atletas do grupo, jovens da categoria de base e dirigentes. O grupo foi puxado pelo goleiro Nivaldo, há dez anos no clube e com um total de 298 jogos defendendo a Chapecoense.
– Ainda não dá para acreditar no que aconteceu. Eu não perdi só colegas de trabalho. Eram meus amigos, meus irmãos – disse Nivaldo, antes de começar a cerimônia.
Na sequência, o telão do estádio mostrou fotos de todas as vítimas do acidente aéreo, em um vídeo de cerca de 10 minutos que foi aplaudido de forma ininterrupta pela torcida. Abaixo da foto e nome de cada atleta, dirigente ou jornalista, havia a frase “nossos eternos campeões”. O vídeo acabou com uma contagem regressiva de 10 segundos, seguida por gritos de “É campeão”.
Com a voz embargada, o locutor oficial da Chapecoense encerrou a cerimônia por volta das 22h citando uma frase de Chico Xavier:
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– Aqueles que amamos nunca morrem. Apenas partem antes de nós.
Apesar da despedida, muitos torcedores continuaram cantando as músicas do time na Arena Condá:
– Achei que hoje ia estar comemorando o resultado do jogo. Quem ia dizer que estaríamos aqui hoje, homenageando nossos heróis por outro motivo? – lamentou-se o comerciante Henrique Orioni, de 42 anos, acompanhado da família. Vídeo.
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