O atacante vestiu um colete azul no treino deste sábado e cumpriu a função de uma espécie de auxiliar técnico

Fora da partida contra o Botafogo-SP, no início da noite de domingo, por conta do terceiro cartão amarelo, o atacante Robinho vestiu um colete azul no treino deste sábado e cumpriu a função de uma espécie de auxiliar técnico do interino Marcelo Fernandes, que assumiu provisoriamente o comando do Santos após a saída de Enderson Moreira na última semana. Além de observar a movimentação dos companheiros, o camisa 7 também trabalhou em separado com outros atletas que não viajarão a Ribeirão Preto (SP).

Se não estava ao lado de Fernandes dando palpites e trocando ideias, Robinho mostrava disposição em um trabalho físico no campo reduzido com os demais jogadores que não irão ao interior. Além dele, o zagueiro David Braz – outro que deu coletiva no meio da semana para esclarecer as polêmicas com relação ao antigo treinador – também trabalhou separadamente por estar suspenso contra o Botafogo-SP.

Sem querer forçar, Marcelo Fernandes acompanhou ao longe o trabalho físico dos titulares e as cobranças de falta de Lucas Lima, Geuvânio e Gabriel. Depois dos trabalhos em separado, o rachão foi liberado e contou, além dos jogadores titulares, com alguns membros da comissão técnica santista. Fora Robinho e David Braz, suspensos, o time alvinegro não poderá contar com os laterais Caju e Chiquinho, entregues ao departamento médico por problemas musculares.

Invicto no Paulista, com cinco vitórias e dois empates, o Santos lidera o Grupo 4 do Estadual com 17 pontos, dez a mais que o XV de Piracicaba – que tenta se reerguer sob o comando de Toninho Cecílio. Com desfalques e improvisações – caso da lateral esquerda –, o clube alvinegro deve ir a campo contra o Botafogo-SP com Vanderlei; Cicinho, Werley, Gustavo Henrique e Victor Ferraz; Valencia, Renato e Lucas Lima; Geuvânio, Gabriel e Ricardo Oliveira.

Operação é bem sucedida e Alison começará fisioterapia

Depois de sofrer uma entorse no joelho direito no clássico contra o São Paulo, na Vila Belmiro, Alison descobriu, após realizar exames, que tinha rompido o ligamento cruzado anterior pela terceira vez na carreira. Na última sexta-feira, o volante foi operado com sucesso no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e deve ter alta neste sábado.

A previsão da equipe médica do hospital, em conjunto com os médicos do Santos, é iniciar o processo de fisioterapia a partir de segunda-feira, no CT Rei Pelé, em Santos. A previsão de afastamento para esse tipo de lesão é de seis meses. No entanto, como Alison é reincidente, especula-se que possa ficar até oito meses longe dos gramados.