Sem Neymar, David Luiz lidera assédio em seleção ‘esquecida’ no Chile

 Fora de campo, o defensor cabeludo não tem do que reclamar

David Luiz não vive bom momento dentro de campo na seleção brasileira. Após ser barrado por um erro na estreia da Copa América, o zagueiro só voltou ao time para ser testado como volante. Fora de campo, no entanto, o defensor cabeludo não tem do que reclamar.

Sem a presença de Neymar, o jogador do Paris Saint-Germain assumiu a preferência dos fãs que prestigiam os brasileiros nas viagens pelo Chile.

Nos outros jogos, mesmo com Neymar presente – em campo ou no camarote, como no duelo com a Venezuela –, o zagueiro já vinha chamando a atenção. Mesmo no banco, o cabeludo era ovacionado a cada vez que tinha o nome anunciado.

“Acho que é o cabelo [risos]. E ele sempre pareceu ser um cara muito simpático”, disse o estudante Diego Belmar, de 21 anos, que marcou presença na porta do hotel na quinta.

Confesso que não sei como ele está jogando agora, mas é um ídolo”, completou o chileno enquanto observava uma cena de David da janela do hotel.

Diego era um dos cerca de 50 torcedores que marcava presença na recepção fria da equipe. A cena virou rotina no Chile. Mesmo quando ainda contava com Neymar, a seleção parecia ser esquecida pela torcida nas ruas e não tinha maiores assédios -segundo números oficiais da organização da Copa América, Argentina, Colômbia e Peru levaram mais torcedores ao Chile que o Brasil.

Na noite da última quinta-feira, aliás, em um hotel a poucos metros da concentração brasileira, a seleção paraguaia atraiu mais torcedores que o time de Dunga na chegada em Concepción.

No próximo domingo, Brasil e Paraguai entram em campo para uma nova disputa, desta vez com o estádio municipal da cidade lotado. As duas seleções disputam uma vaga nas semifinais da Copa América. Uma coisa, no entanto, já está definida: o carismático David Luiz, mesmo no banco, será um dos mais festejados de um confronto que perdeu sua grande estrela.