Organização da WSL desaprova discurso de Medina sobre juízes e fala em punição

Brasileiro protestou contra o resultado da bateria e organização de evento

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Brasileiro protestou contra o resultado da bateria e organização de evento

Horas depois de Gabriel Medina desabafar aos jornalistas ainda na praia de Snapper Rocks, contestando a decisão dos juízes a favor do irlandês Glenn Hall, a organização da WSL veio a público por meio de seu chefe, Kieren Perrow, e mostrou certa desaprovação com relação às críticas do brasileiro, que protestou contra o resultado da bateria e contra a organização do evento em Gold Coast.

Acusado de interferência ao ter desrespeitado a preferência do adversário na onda, Medina não concordou com a marcação dos juízes, alegando que Hall forçou a marcação da irregularidade por estar posicionado exatamente em sua trajetória, impossibilitando que o brasileiro pontuasse na onda. Porém, o tom adotado pelo paulista não foi bem digerido pelos chefes da WSL (World Surf League).

“Esse é o maior palco do surfe profissional, com muita coisa em jogo, e não falta emoção. A entrevista do Gabriel após a bateria não condiz com a conduta de um atleta deste nível”, declarou Perrow em retaliação a Medina, sem descartar uma punição ao surfista. “A liga já conversou com ele e vai tomar novas medidas, se necessário”, acrescentou.

O australiano Mick Fanning, que rivalizou com o brasileiro na disputa do título da temporada passada, e tem, inclusive, o mesmo patrocínio de material esportivo, contemporizou a atitude do garoto. “Acho que foi apenas uma explosão. Ele é um bom garoto, no calor do momento às vezes falamos algumas coisas estúpidas. Todos nós cometemos erros e tenho certeza que ele está arrependido disso. Ele vai ser criticado se disser coisas boas ou ruins”, comentou o tricampeão mundial.

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