Magoado com Corinthians, Jadson aceita transferência para a China

Está por detalhes a saída do meia Jadson, do Corinthians para o Jiangsu Sainty-CHI

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Está por detalhes a saída do meia Jadson, do Corinthians para o Jiangsu Sainty-CHI

Está por detalhes a saída do meia Jadson, do Corinthians para o Jiangsu Sainty-CHI.

Informado pelos representantes do jogador de que o clube chinês pagaria a multa de 5 milhões de euros (pouco mais de R$ 16 milhões), o Corinthians avisou que então não poderia se opor à transferência. Na última quinta-feira, o novo presidente Roberto de Andrade declarou em entrevista coletiva que só aceitaria liberar o meia depois da Copa Libertadores, a menos que a oferta fosse pelo valor previsto para rescisão.

Às pessoas mais próximas, Jadson reagiu com decepção pela postura do Corinthians. Destaque nos primeiros jogos da temporada, o meia tem contrato até dezembro e esperava que fosse procurado para uma contraproposta. Apenas o treinador Tite, publicamente, se declarou favorável à permanência.

Após o clássico contra o São Paulo, em que anotou gol e deu uma assistência, ele chegou a se declarar apaixonado e com desejo de permanecer. Mas, ao ser informado sobre as condições da transferência, reviu a conduta.

Na China, Jadson deve ter contrato até o fim de 2018, além de reajuste salarial em relação aos R$ 300 mil que receberia no Corinthians até dezembro. A interpretação de seu estafe é que permanecer no Corinthians seria trocar a estabilidade na China por nenhuma certeza para 2015. Depois de conversar com seus familiares nos últimos dois dias, ele decidiu que deixar o Brasil seria o melhor a se fazer.

“Isso não foi avaliado”, disse Sérgio Janikian, diretor de futebol do Corinthians sobre uma eventual oferta para Jadson ficar. “Nós consultamos o jogador e ele está disposto a sair. O time chinês avisou que vai pagar a multa. Se eles pagarem, a gente fica refém”, explicou.

Para que o Corinthians tenha decidido pela saída pesou também a irregularidade de Jadson, 31 anos. Na temporada passada, ele teve início expressivo, flertou com o status de ídolo mas acabou o ano como última opção do setor. Determinado a mudar de realidade em 2015, o jogador teve quatro assistências e um gol nos quatro jogos como titular com Tite. 

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