A diretoria do Corinthians está revoltada com Guerrero

A diretoria do Corinthians está revoltada com Guerrero depois de ouvir a notícia de que o peruano aceitou luvas de R$ 12 milhões, em muitas parcelas, para assinar contrato com o Flamengo. “Nós havíamos feito uma proposta de R$ 13 milhões para ele no ano passado”, reclama um diretor ligado ao futebol alvinegro.  

Na época, Guerrero bateu o pé e afirmou ao presidente Mario Gobbi que não fecharia negócio por menos de R$ 18 milhões. “E ele só aceitaria esse prêmio se fosse à vista.”

O fato de ter aceitado menos dinheiro para jogar no Flamengo explica a dispensa do peruano, anunciada ontem, a 49 dias do fim do contrato. Ele já não treina mais no clube nem enfrentará o Palmeiras, domingo.

Para aumentar a bronca, o Timão só descobriu o acerto com os flamenguistas depois de quitar todas as pendências com direitos de imagem e prêmios, atrasados desde 2013. 

A dispensa antecipada teve a concordância de Guerrero e de seus procuradores, Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb – o atacante, inclusive, abriu mão dos salários de junho e dos 15 dias de julho. A economia alvinegra será de R$ 525 mil.

Fim da amizade

Bruno Paiva também virou persona non grata no Corinthians após a saída do peruano. Foi uma pessoa do próprio clube alvinegro que sugeriu o nome do empresário para Guerrero, no ano passado.

Para escanteio

Ao dispensar Guerrero, a diretoria alvinegra ignorou o pedido de Tite. Desde o início da semana, o treinador defendia a escalação do peruano no Dérbi de domingo, no Itaquerão.