A aula inaugural do curso de formação do Concurso da GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi definida para o dia 1º de agosto. A data das matrículas dos aprovados também já foram divulgadas pela Prefeitura Municipal de no Diogrande desta sexta-feira (15).

Conforme o documento, o grupo será dividido em duas turmas, sendo que uma deve realizar a matrícula no dia 20 de julho e a outra no dia 21 deste mês. A aula inaugural acontece na tarde no dia 1º de agosto na Universidade Católica Dom Bosco.

As alterações nas datas do Curso de Formação Técnico-Profissional (6ª fase), tem gerado um transtorno para os candidatos. Alguns residiam em outros estados do país e estão desempregados devido à demora para a realização da última etapa.

Com o adiamento do curso de formação, os guardas já chegaram a realizar vários protestos em diferentes pontos de Campo Grande com a intenção de cobrar a Prefeitura para que o Executivo acelere a fase do concurso.

Manifestação da Guarda Municipal

Em assembleia realizada no dia 12 julho, o Sindgm-CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande) marcou uma manifestação para a próxima segunda-feira (18), em Campo Grande.

Conforme o presidente do sindicato, Hudson Bonfim, a categoria se reuniu pois reunião com a prefeita Adriane Lopes (Patriota), na segunda-feira (11). Segundo ele, a prefeitura se comprometeu a atender as reivindicações dos guardas.

Porém, documento enviado ao sindicato, para discutir com o efeito em assembleia, defere do que foi acordado anteriormente, o que desagradou os GCMs. Por isso, a Marcha Azul Marinho foi marcada para a semana que vem, com saída da Praça do Rádio em direção a Prefeitura, às 8h.

A manifestação vem no lugar da greve, que foi impedida pelo (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). “A gente entendeu que não pode fazer greve. A gente está aberto ao diálogo”, disse Hudson ao Jornal Midiamax.

De acordo com o presidente, possivelmente, após a manifestação, o efetivo vai montar acampamento em frente ao Paço Municipal até que o impasse com a prefeitura seja resolvido.

Greve impedida na Justiça

De acordo com o pedido realizado pelo procurador municipal, Alexandre Ávalo, “o exercício do direito de greve pretendido pela categoria substituída pelo requerido é ilegal, pois tais servidores desempenham atividade de caráter essencial e de necessidade inadiável”.

“A paralisação das atividades dos representados do requerido como por ele desejada representa abrupta ruptura da segurança pública e se revela algo tão grave que o constituinte originário demonstrou grande preocupação com a preservação da ordem pública e da paz social”, complementou o procurador-geral do município.

Com isso, foi decidido aplicação de diária no valor R$ 50.000,00, limitada a R$ 600.000,00, ao Sindicato. A decisão foi assinada pelo Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneo.

Reivindicações dos guardas

Os servidores da GCM (Guarda Civil Metropolitana) vem reivindicando melhoria salarial para a categoria a prefeitura, além de adicional de periculosidade e convocação de aprovados no concurso. O efetivo quase paralisou as atividades no dia 7 de junho.

Campo Grande conta com mais de 1 mil profissionais da segurança pública, que ainda aguarda um parecer da prefeitura, após reunião na semana passada, e deve se reunir em outra assembleia em breve.