Protesto: candidatos de concurso suspeito da Sefaz pedem nova anulação da prova
Trinta inscritos no concurso da Sefaz (Secretaria da Fazenda de Mato Grosso do Sul) para agente tributário e fiscal de renda protestam em frente do prédio da Sefaz pedindo anulação da prova. Os candidatos estão exigindo a presença do secretário Jader Julianelli para dar explicações sobre o concurso, marcado para fevereiro. Com gritos de “anula, […]
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Trinta inscritos no concurso da Sefaz (Secretaria da Fazenda de Mato Grosso do Sul) para agente tributário e fiscal de renda protestam em frente do prédio da Sefaz pedindo anulação da prova. Os candidatos estão exigindo a presença do secretário Jader Julianelli para dar explicações sobre o concurso, marcado para fevereiro.
Com gritos de “anula, anula”, “queremos lisura” e “secretário cadê você”, os manifestantes querem transparência no processo e pedem a anulação da prova, além de que ela seja feita em outro local.
De acordo com os candidatos, são apenas trinta no protesto por muitos temerem se identificar e sofrer represálias. Os protestantes seguirão em seguida para o Tribunal de Justiça, pedir anulação da prova para os desembargadores.
A polêmica
A polêmica em torno do concurso da Sefaz para agente tributário e fiscal de renda, que conta com 12 mil inscritos e salário de 6 a 10 mil reais, surgiu após o Ministério Público Estadual (MPE), por falta de transparência no trâmite.
A promotora Paula da Silva Santos Volpe aponta afronta aos princípios da publicidade, moralidade e transparência dos atos públicos, corrompendo a eficiência da administração.
Segundo investigação do órgão há indícios de “nebuloso favorecimento de pessoas com vínculos de parentesco e afetividade, tanto com autoridades estaduais como com membros da comissão (já que não divulgados). Além disso, extrai-se que vários candidatos possuem cargos de confiança e de direção no próprio Poder Executivo, que realiza o concurso”.
Desde então, o Tribunal de Justiça e o MPE estão em briga judicial. O MPE tenta suspender o concurso e pede para que a prova seja corrigida por empresa licitada pelo governo para “não comprometer a lisura do processo”.
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