Mato Grosso do Sul tem o terceiro menor índice de pobreza extrema do Brasil, aponta estudo

Levantamento usou dados do IBGE sobre o ano de 2022

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(Foto: Governo MS)

Levantamento do IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves), feito com dados do PNAD/IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), aponta que, em 2022, Mato Grosso do Sul se destacou entre os estados com menores índices de pobreza do País. No caso de extrema pobreza, o Estado teve a terceira menor taxa, com percentual de 2,8%, atrás apenas do Distrito Federal (2%) e de Santa Catarina (1,9%).

Considerando a taxa de pobreza, Mato Grosso do Sul teve índice de 23%, o sexto menor do Brasil. Para o cálculo, foram consideradas linhas de pobreza e extrema pobreza estabelecidas pelo Banco Mundial, que estabelece US$ 6,85 per capita/dia e US$ 2,15 per capita/dia, respectivamente.

O combate à pobreza foi destacado pelo governador Eduardo Riedel durante posse. Segundo ele, desafio para a administração incluir à vida produtiva e à cidadania plena quem está à margem da sociedade organizada.

“Os programas sociais se somarão a outras iniciativas na busca permanente pela plena cidadania a cada sul-mato-grossenses, esforço para ir além dos limites da tradicional transferência de renda, buscando a redução efetiva e consistente da extrema pobreza”, declarou.

Recentemente, o Estado lançou pacote de redução de impostos e taxas, inclusive, incluindo alimentos na cesta básica com redução da carga tributária de ICMS, e programas de geração de empregos e qualificação como “Voucher Transportador”, que vai qualificar mil motoristas para trabalhar com transporte de cargas e de passageiros.

Menos pobreza

Brasil e Mato Grosso do Sul melhoram em relação a 2021. A média nacional de pobreza foi de 38,2% foi para 33% no período de um ano. Já a extrema pobreza passou de 9,4% para 6,4%. Com isso, cerca de dez milhões de pessoas saíram da linha da pobreza no Brasil no último ano. 

Em igual período, os índices de sul-mato-grossense na linha de pobreza e de extrema pobreza encolheram, respectivamente, de 31% para 23% (saindo do 7º menor para o 6º) e de 4,4% para 2,8% (de 6º para 3º).

Clique aqui e confira o levantamento completo da pesquisa. 

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