Os preços médios do hidratado subiram em 16 Estados, caíram em 7 Estados e no e ficaram estáveis em 2 Estados na semana entre 23 e 29 de abril. No Amapá, o preço do litro foi a R$ 5,50, mas, como não houve levantamento de preços no Estado na semana anterior, não é possível afirmar se a referência avançou ou recuou.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 3,02% na semana em relação à anterior, de R$ 3,98 para R$ 4,10 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 3,59% na semana, de R$ 3,90 para R$ 4,04. A maior alta porcentual na semana ocorreu em Mato Grosso, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 3,60, passou a custar R$ 3,83 (+6,39%). A maior queda porcentual ocorreu no Estado de Rondônia, de 1,32%, de R$ 4,53 para R$ 4,47 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,29 o litro, em São Paulo. O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,83, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,50 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 4,59%, de R$ 3,92 para R$ 4,10 o litro. O Estado com maior alta porcentual no período foi o Amazonas, com 12,73% de aumento no período, de R$ 4,40 para R$ 4,96 o litro. Já o Estado com maior queda porcentual no mês foi o Rio Grande do Norte, com -1,32%, de R$ 4,56 para R$ 4,50 o litro.

Comparação

O etanol ficou competitivo em relação à somente em Mato Grosso na semana entre 23 e 29 de abril. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,41% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Em Mato Grosso, a paridade estava em 69,13%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.