Turismo volta a crescer no país e setor de transporte oscila em seus segmentos

Turismo inicia recuperação, mas em Mato Grosso do Sul números deverão ser melhores com resultados de junho e julho

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Turismo
Turismo registrou alta no país. (Foto: Divulgação, Fundtur/MS)

O turismo – enquanto segmento econômico – começa a dar sinais de recuperação, de acordo com a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em maio deste ano, o índice de atividades turísticas apontou expansão de 2,6% frente ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado positivo consecutivo, período em que acumulou um ganho de 11,7%.

Com este resultado, o IBGE destaca que o segmento de turismo se encontra apenas 0,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. Apenas quatro dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de crescimento verificado na atividade turística nacional (2,6%). A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (2,5%), seguido por Rio Grande do Sul (3,9%), Bahia (1,5%) e Ceará (2,3%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-2,8%), Goiás (-9,6%), Paraná (-4,4%) e Santa Catarina (-4,8%) assinalaram os principais recuos em termos regionais.

As regiões norte e centro-oeste – e, como consequência, seus Estados – tiveram resultados pífios, ao ponto de não somar nada para o País. No entanto, há uma expectativa de que os resultados sejam bem melhores para junho e julho, que normalmente trazem bons números por se tratarem das famosas férias do meio do ano.

Transporte de passageiros cai 0,3%, mas o de cargas cresce 1,8%

A PMS do IBGE mostra também que o setor de transporte teve dois resultados. O bom vem do segmento de cargas, com crescimento 1,8%. O ruim vem do transporte de passageiros, com queda de 0,3%. As passagens aéreas têm tem registrado alta e nos dois últimos meses aumentaram mais de 20%.  

Transporte de passageiros está em baixa. Foto: Arquivo Midiamax

Segundo o IBGE, via PMS, em maio de 2022, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou variação negativa de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, após ter acumulado um ganho de 27,2% entre novembro de 2021 e abril de 2022. Agora, o segmento se encontra, neste mês, 0,4% abaixo do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 22% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).

Já o volume do transporte de cargas apontou expansão de 1,8% em maio de 2022, acumulando, assim, um ganho de 13% desde outubro de 2021. Resultado: o segmento alcança novo recorde, ao atingir, neste mês, o ponto mais alto de sua série. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 25,9% acima de fevereiro de 2020.

Na comparação com igual mês de 2021, sem ajuste sazonal, o transporte de passageiros teve a 14ª taxa positiva seguida (42,6%), ao passo que o transporte de cargas cresceu 13,7%, o seu  21º resultado positivo consecutivo. No acumulado do ano, o transporte de passageiros cresceu 51,3% frente a igual período de 2021, enquanto o de cargas avançou 12,4% no mesmo intervalo investigado.

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