Escrituras de compra e venda de imóveis crescem 28% em Campo Grande e animam setor

O crescimento foi em relação a 2021 e mercado imobiliário acredita em maior crescimento para 2022

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A pandemia da Covid impactou o mercado econômico em Mato Grosso do Sul em todos os setores, tanto daqueles que gostariam de comprar a casa própria quanto dos que colocaram a placa de ‘vende-se’ no portão. No entanto, em um período de um ano, o cenário mudou e o setor imobiliário voltou a ter alta com as compras e vendas de imóveis.

Houve um salto de 28% nas matrículas de compra e venda de imóveis em Campo Grande, conforme o RIB (Registro de Imóveis do Brasil). Em 2020, ano do pico da pandemia no Estado, foram registrados 13.816 contratos de compra e venda na Capital, em um período de 10 meses.

De janeiro a outubro de 2021, foram 17.727 contratos, 3.911 compras e vendas a mais que o ano anterior. Os dados do RIB referentes a 2021, ainda contemplam apenas informações de janeiro a outubro e a reportagem se baseou nos mesmos meses de 2020 para calcular o percentual.

Confira a tabela:

Novas projeções 

O aumento nas compras e vendas de imóveis animou quem trabalha diretamente no mercado, como os corretores de imóveis. Empolgados com o novo ano, o setor almeja maior crescimento nas porcentagens.

Segundo o presidente do Creci-MS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis 14ª Região), Eli Rodrigues, a busca por maior conforto levou as pessoas a procurarem melhores moradias em 2021, reflexo da pandemia. 

“O mercado imobiliário teve um crescimento em 2021 muito acima da nossa expectativa, e uma das questões que foi levada em consideração pelos compradores, foi a preocupação de morar melhor em uma época que espaço conta como fator preponderante de conforto e também a convivência que antes era em espaços sociais, e agora são nas residências”, disse.

O crescimento no setor em 2021 animou o setor imobiliário, que projeta um ano promissor. “Para este ano nós temos pesquisas que apontam uma tendência que a procura por casas e apartamentos com mais espaço será o norte do mercado imobiliário, ou seja, os financiamentos ainda são bons e tem uma disponibilidade no mercado para financiamentos de imóveis, o que torna um atrativo, e, ao mesmo tempo, possibilita investimentos por parte dos interessados, sem ter que dispor de uma entrada muito alta”, explicou o presidente do Conselho.

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