Com menor índice em um ano, 61,9% de campo-grandenses dizem ter dívidas em janeiro

Pesquisa indica que é o menor nível de endividamento desde fevereiro de 2021

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A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgou nesta terça-feira (8) a pesquisa sobre endividamento e inadimplência do consumidor, em Campo Grande. O balanço aponta que 61,9% de moradores têm dívidas ainda não quitadas no mês de janeiro. Entretanto, é o menor nível já registrado desde fevereiro de 2021.

A pesquisa indica que 14,3% estão muito endividados; 19,5% mais ou menos endividado; e 28,2% pouco. A entrevista relaciona dívidas de cartão de crédito, cheques pré-datados, carnês de loja, empréstimo pessoal, prestações de carros e seguros, considerando a renda mensal da família.

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(Foto: Reprodução/PEIC/MS)

O grande ‘vilão’ da inadimplência continua sendo o cartão de crédito, 64,6% dos campo-grandenses entrevistados têm dívidas ativas por usar o crédito nas compras. Em segundo lugar, estão os carnês de lojas (20,4%), e em terceiro o financiamento de casas (12,3).

Considerando os endividados na família, 41,6% informaram que não têm condições de quitar os valores em débito; 26,3% parcialmente e 21,2% totalmente. A maior parte dos valores está em atraso por mais de 90 dias.

Também caíram os indicadores de inadimplência, os que informaram estar com contas em atraso passaram de 33,6% a 32,5% e o índice dos que informavam que não teriam condições de pagar ficou estável, em 13,5%. A longo prazo, 40,3% responderam que os débitos estão em atraso há mais de 1 ano; 15,8% entre 6 meses e 1 ano; 17,5% entre 3 meses; e 12,7% entre 3 e 6 meses.

Outro dado ponderado é da renda mensal em que as dívidas comprometem entre os endividados — 50,8% têm de 11% a 50% da remuneração destinada a pagar a conta; 17,8% destina mais de 50% do valor e 16,5% até 10%. No total, 30,6% têm a renda comprometida para pagar os valores em débito.

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