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Economia

Supermercados e lojas de materiais de construção serão mais beneficiados pelo BEM

Varejo deve evitar mais de 73 mil demissões com o programa do governo
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Reprodução
Programa já beneficiou mais de 66 mil trabalhadores em MS ano passado

A volta do BEM (Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda) vai beneficiar o varejo com expectativa de evitar 73,3 mil demissões sem justa causa até agosto de 2021, conforme avaliação da CNC (Confederação Nacional do Comércio). Os setores que mais irão se beneficiar são de supermercados e materiais de construção.

No fim de abril, o governo oficializou uma nova etapa do programa, ao publicar a Medida Provisória (MP) nº 1.045/21, com previsão orçamentária de R$ 11,67 bilhões e duração de 120 dias.

O programa permite a suspensão temporária do contrato de trabalho e a redução proporcional da jornada de trabalho e salário. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, no ano passado o programa foi uma das medidas mais eficientes adotadas para amortecer os impactos da crise sanitária no mercado de trabalho formal.

“No comércio varejista, uma das atividades econômicas mais diretamente impactadas pela crise sanitária, as expectativas quanto aos impactos decorrentes das crescentes restrições à circulação de consumidores no Brasil sugeriam cenários altamente negativos à manutenção do emprego diante das restrições impostas às operações no setor a partir da edição de diversos decretos regionais por todo o País”, afirma Tadros.

“No comércio, em termos absolutos, tende a ser mais beneficiado o segmento de hiper e supermercados (15,02 mil vagas poupadas), seguido pelos ramos de materiais de construção (12,04 mil), vestuário, calçados e acessórios (11,86 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (10,34 mil)”, destaca Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.

Mais de 66 mil empregos poupados em MS em 2020

Em Mato Grosso do Sul, 66.512 trabalhadores tiveram contrato de trabalho suspenso ou jornada reduzida em 2020, conforme dados do Ministério da Economia. Eles fizeram parte do BEM (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda) criado em razão da pandemia do coronavírus.

No total, foram 113.466 contratos celebrados. O número é maior, pois representa os acordos e suas prorrogações. Desses, 52.007 tiveram o contrato suspenso, que representa 45,8% do total beneficiado pelo programa. Outros 23.470 tiveram redução de 50% na jornada, que reflete também na redução salarial. Houve 21.489 trabalhadores que tiveram diminuição de 70% na jornada. Os que tiveram redução de apenas 25% da jornada somaram 14.998 pessoas e 1.502 funcionários de empresas aderiram ao contrato intermitente, quando recebe apenas quando é chamado para prestar serviço.

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