O preço da cesta básica em está 6,7% mais caro que em setembro. A constatação faz parte de uma pesquisa realizada pela Face/UFGD (Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Federal da Grande Dourados). O levantamento foi feito durante última semana do mês de outubro e a primeira de novembro de 2021.

De acordo com a pesquisa, os produtos que compõem a chama cesta básica, de acordo com normas estabelecidas pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) são açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate.

Considerando estes itens, segundo a pesquisa, os preços da cesta básica de setembro/2021 ficaram em R$ 590,39 o que significa 53,67% do salário mínimo que foi de R$ 1.100,00. E no mês de outubro/2021, o levantamento da UFGD, o trabalhador douradense teve que destinar uma quantia bem maior a isso para a compra dos produtos componentes da cesta básica que foi de R$ 630,06, o que equivale a 57,27%.

Ainda de acordo com o levantamento, em termos nacionais, o maior preço da cesta básica foi registrado em Florianópolis, com R$ 700,69; seguida por São Paulo com R$ 693,79 e a terceira capital com maior preço foi o Rio de Janeiro, com R$ 673,85.

Por outro lado, segundo o professor Enrique Duarte Romero, que coordenou o levantamento junto com os alunos da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal da Grande Dourados, os menores preços foram encontrados em Aracaju, com R$ 464,17, em , com R$ 485,26 e na Bahia, com R$ 487,59.

No decorrer do ano de 2021, janeiro a outubro/2021, os produtos que mais aumentaram de preços foram o tomate com 67,02%, a batata com 44,68% e o açúcar com 9,51% de aumento nos últimos dez meses. Entretanto, estes produtos tiveram queda de preços no mesmo intervalo de tempo, o arroz com 3,18%; o feijão com 2,28% e a carne com uma queda de 1,46% no período mencionado.    

Comparado com Campo Grande, onde o preço da cesta no mês de outubro foi de R$ 653,40, no maior município do interior de MS foi menor. Contudo o douradense acabou desembolsando mais dinheiro do que pagaria se morasse em outras 9 capitais estaduais do país (Belo Horizonte, Goiânia, Fortaleza, Belém, Natal, João Pessoa, Salvador, Recife e Aracajú).