Após Bolsonaro zerar imposto, caminhoneiros de MS pedem que Reinaldo baixe ICMS
Após o anúncio do aumento no preço do diesel, caminhoneiros de Mato Grosso do Sul já preveem impacto negativo no setor. Depois que a Petrobras anunciou que o óleo diesel pode ficar R$ 0,34 mais caro, o presidente Jair Bolsonaro informou que deve zerar o imposto federal sobre o combustível. A medida irá ajudar, mas […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Após o anúncio do aumento no preço do diesel, caminhoneiros de Mato Grosso do Sul já preveem impacto negativo no setor. Depois que a Petrobras anunciou que o óleo diesel pode ficar R$ 0,34 mais caro, o presidente Jair Bolsonaro informou que deve zerar o imposto federal sobre o combustível. A medida irá ajudar, mas a categoria pede que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reduza o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
O presidente do Sindicam-MS (Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul), Roberto Sinai, explica que o aumento do preço do diesel chegou em um péssimo momento. Ele ressalta que a colheita de soja está começando em MS e o valor do transporte já havia sido combinado. O resultado é que toda a cadeia irá pagar pelo prejuízo.
“Estamos na semana que começam as colheitas em MS. São só R$ 0,34, mas multiplica isso por milhares de litros de combustível. O Governo do Estado precisa rever os seus impostos, vai ser a única maneira do transporte sobreviver”, disse Sinai.
O sindicalista afirma que a decisão de Bolsonaro de zerar o imposto federal é muito importante. Porém, a categoria espera uma colaboração do governo estadual para redução dos impostos, já que não é possível conter as altas dos combustíveis – que têm preço determinado pelo mercado mundial. Caso isso não aconteça, o consumidor pode acabar pagando a conta. “Enquanto o governo [estadual] não colabora, quem acaba pagando a conta é o consumidor final, na sua mesa”, diz.
Sinai explica que irá aguardar a ‘resposta’ do Governo do Estado às reivindicações dos caminhoneiros e que ainda é cedo para falar em paralisação ou greve. “Vamos levar nossas reivindicações para o Governo Federal, para que pressione também os governos estaduais. Caso não haja resposta, daqui alguns meses, pode ser que haja intenção da categoria de chamar a atenção de alguma forma. Ainda é cedo para falar sobre isso [greve]”.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Bêbado, motorista é preso após bater em semáforo em frente ao Batalhão de Trânsito em Campo Grande
Frente do veículo ficou destruída após a batida no início da manhã deste domingo (15)
Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe
Após 10 rounds, brasileira venceu em decisão unânime dos juízes
Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações
Ex-ministro foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.