Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica que 20 mil pessoas perderam suas ocupações nos meses de abril e maio em Mato Grosso do Sul.

Conforme a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), em maio, foi verificada taxa de desocupação de 9,7%, enquanto que em março o índice estava em 7,6%.

Logo, o aumento considerável é percebido justamente nos meses em que os efeitos da pandemia começaram a surtir efeito na economia sul-mato-grossense. Assim, o distanciamento social e fechamento de comércio e prestação de serviço para conter o avanço da doença foram decisivos para o resultado.

Apesar do número ter aumentado, em percentual da população que está desempregada, Mato Grosso do Sul ocupa a 19ª posição no país, dentre os 27 estados (incluindo Distrito federal). A média no Brasil ficou em 10,7% no período.

Já o nível de ocupação, ou seja, pessoas que estão trabalhando e gerando renda, seja com carteira assinada ou informal, ficou em 55,1% no Estado, o quinto maior índice do país. O IBGE considerou que 2,1 milhões de moradores que estão na idade para trabalhar – acima dos 14 anos – 1,2 milhão estavam trabalhando.

Reflexos

Outro ponto levantado pelos pesquisadores foram as pessoas que, mesmo querendo, não procuraram emprego. Seja para manter o e pela falta de trabalho na região por causa da pandemia do coronavírus.

Em todo o MS, o IBGE identificou 124 mil pessoas nessa situação. O número corresponde a 14,9% do total que está fora do no Estado – que somam 835 mil.

A pesquisa também mostra que, em MS, 97 mil pessoas foram afastadas de seu trabalho por causa do distanciamento social. Ou seja, 8,2% da população ocupada no estado precisou ficar em casa durante o mês de maio.