Disparam acordos para parcelar aluguéis durante pandemia em MS, diz Sindicato da Habitação
Diante dos efeitos econômicos causados pela pandemia de coronavírus, muitos inquilinos têm tido dificuldades de pagar os aluguéis em Campo Grande. De imóveis comerciais e ou residenciais, inquilinos têm feito acordos com os proprietários durante os momentos de crise. Nas negociações, os moradores pagar parte do aluguel e parcelam o resto, sem juros. O presidente […]
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Diante dos efeitos econômicos causados pela pandemia de coronavírus, muitos inquilinos têm tido dificuldades de pagar os aluguéis em Campo Grande. De imóveis comerciais e ou residenciais, inquilinos têm feito acordos com os proprietários durante os momentos de crise. Nas negociações, os moradores pagar parte do aluguel e parcelam o resto, sem juros.
O presidente do Secovi-MS (Sindicato de Habitação de Mato Grosso do Sul), Marcos Augusto Netto, comenta que os pedidos de acordo dispararam devido à pandemia de coronavírus. O combinado é feito como um ‘fracionamento’ do aluguel. Os inquilinos pagam de 50% a 70% do valor do aluguel e parcelam o restante.
“Sabemos que os inquilinos estão com dificuldade. As imobiliárias estão intermediando esses acordos, quando o inquilino paga parte do aluguel e o outro pedaço paga daqui dois ou três meses, sem juros. Assim, o inquilino consegue ter uma folga, principalmente para quem está tocando o seu negócio”, comenta o presidente do sindicato.
Netto ressalta que as imobiliárias devem ser responsáveis ao fazer os acordos. Por mais que os inquilinos estejam em dificuldade, muitos proprietários têm apenas um imóvel e tiram sua fonte de renda do aluguel. “O contrato de locação é bilateral, inquilino e proprietário. A imobiliária faz a intermediação, recebe propostas, mas muitas vezes o proprietário é o lado mais fraco, às vezes aquela pessoa só tem um imóvel e vive disso”, aponta.
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