Bolsa encosta em 100 mil pontos e fecha no maior nível em quatro meses
A bolsa de valores aproximou-se dos 100 mil pontos e encerrou esta quarta-feira (8) no maior nível em quatro meses. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), subiu 2,05% e fechou o dia aos 99.770 pontos. O indicador alcançou o nível mais alto desde 6 de março, cinco dias antes de a […]
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A bolsa de valores aproximou-se dos 100 mil pontos e encerrou esta quarta-feira (8) no maior nível em quatro meses. O índice Ibovespa, da B3 (a bolsa de valores brasileira), subiu 2,05% e fechou o dia aos 99.770 pontos.
O indicador alcançou o nível mais alto desde 6 de março, cinco dias antes de a Organização Mundial da Saúde decretar a pandemia de covid-19, quando tinha fechado aos 102 mil pontos. O Ibovespa seguiu a bolsa norte-americana. O índice Dow Jones, da bolsa de Nova York, encerrou esta quarta com alta de 0,68%.
No mercado de câmbio, houve forte volatilidade. O dólar comercial operou em baixa durante quase toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 10h30, chegou a ser vendido a R$ 5,32. No início da tarde, por volta das 12h30, foi para R$ 5,38, mas caiu durante o restante da tarde, até fechar em R$ 5,347, com recuo de R$ 0,038 (-0,71%).
No Brasil, os investidores repercutiram o crescimento de 13,9% nas vendas do varejo em maio, com estabilidade em relação a maio do ano passado. O mercado também refletiu o crescimento da produção industrial no mês passado em 12 de 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No exterior, o dólar passou a perder força no mercado internacional após diretores do Federal Reserve, Banco Central norte-americano, advertirem para o risco de que a maior economia do planeta está estagnada e que os recentes ganhos nos indicadores econômicos são apenas temporários. A divisa caiu cerca de 6% em relação às principais moedas estrangeiras nas últimas duas semanas.
Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.
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