Reajuste de 8,4% a 11,8% na conta de energia é discutido na Capital
Aumento acontece a cada 5 anos
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Aumento acontece a cada 5 anos
Audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira (8) em Campo Grande discute o aumento da tarifa de energia elétrica para 1 milhão de consumidores em Mato Grosso do Sul. A proposta apresentada pela concessionária Energisa e em análise pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) prevê aumento de R$ 8,4% para os consumidores residenciais e 11,82% para as indústrias.
O debate realizado nesta tarde no auditório do Sebrae, na Avenida Mato Grosso, tem o objetivo de colher sugestões de consumidores que não concordem com o aumento ou que tenham propostas para a melhoria do serviço. Cerca de 40 pessoas participam do encontro, em maioria representantes da concessionária e Aneel.
Presidente do Conselho de Consumidores, Rosimeire Costa afirma que o valor estudado pela concessionária está dentro do esperado e deve. “Em vista da situação de outras concessionárias do Brasil, considero que podemos ficar felizes. Queremos um reajuste que seja de fato justo ao consumidor”, afirmou, ressaltando que em concessionárias do sudeste do país, por exemplo, os aumentos para residências serão de 18,5%.
O aumento discutido hoje acontece de cinco em cinco anos e está previsto em contrato. As concessionárias recebem aumento contanto que apresentam comprovação de que fizeram investimentos na rede elétrica das cidades onde atua.
Diretor-técnico e comercial da Energisa, Marcelo Vinhaes afirma que só no ano passado a concessionária investiu R$ 450 milhões em melhoramento da rede de energia das 74 cidades atendidas em Mato Grosso do Sul. A concessionária afirma que está satisfeita com o reajuste debatido.
Até o início da audiência, por volta das 15 horas, nenhum consumidor ou entidade criticou o reajuste que pode entrar em vigor a partir de 8 de abril deste ano.
Reclamações
Especialista em regulação da Aneel, Cecília Magalhões apresentou dados de reclamações feitas por usuários da concessionária. Só no ano passado, 1.547 pessoas reclamaram sobre falta de energia ou oscilação do abastecimento. Em 2016, foram mais reclamações: 1.612.
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