Arrecadação cresce 2,01% em junho e 6,8% no ano, diz Receita Federal

Afetada pela paralisação dos caminhoneiros e pela queda na taxa de juros, a arrecadação federal somou R$ 110,8 bilhões em junho, uma alta real (descontada a inflação) de 2,01% na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou a Receita Federal nesta terça-feira (24). A variação representa uma queda no ritmo de alta em […]

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Afetada pela paralisação dos caminhoneiros e pela queda na taxa de juros, a arrecadação federal somou R$ 110,8 bilhões em junho, uma alta real (descontada a inflação) de 2,01% na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou a Receita Federal nesta terça-feira (24).
A variação representa uma queda no ritmo de alta em relação aos meses anteriores, que vinham registrando crescimentos acima de 5%.
No acumulado do ano, as receitas somam R$ 714,2 bilhões, alta de 6,8% na comparação com o mesmo período de 2017.
Nos dois casos, foi o melhor desempenho desde 2015.
A arrecadação administrada pela Receita Federal teve alta de 1,2% no mês e de 6% no ano, e as receitas administradas por outros órgãos, formadas principalmente por royalties de petróleo, cujo preço está em alta no mercado internacional, cresceram 46,7% no mês e 36% no ano.
Segundo a Receita, houve uma redução da arrecadação com o Imposto de Renda Retido na Fonte que incide sobre rendimentos de capital, por conta da queda na taxa de juros.
O desempenho também foi afetado pela paralisação de caminhoneiros, que derrubou a produção industrial e a venda de bens no mês.
O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) teve retração de 14,28% em junho ante mesmo mês do ano passado.
A Receita citou dados do IBGE para explicar a queda: a produção da indústria caiu 6,67% no mês passado em relação a junho do ano passado. Já a venda de bens, que vinha crescendo acima de 7% nos últimos meses, reduziu sua alta a 2,2%, na mesma comparação.

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