Para ministro, suspensão da carne pela Rússia é procedimento comum

Associação de frigoríficos está preocupada

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Associação de frigoríficos está preocupada

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou neste sábado (4) que a suspensão temporária das importações de carne bovina de um frigorífico brasileiro, anunciada na sexta-feira pela Rússia, é uma medida normal.

No entanto, o presidente da Assocarnes-MS (Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidoras de Carnes do Estado de Mato Grosso do Sul), João Alberto Dias, afirmou que o aumento nas restrições para importação de carne brasileira deve trazer prejuízos para o agronegócio de Mato Grosso do Sul.

Em entrevista à Agência Brasil, do governo federal, o ministro Blairo Maggi disse que a medida é “coisa é do dia a dia”.

Ele afirmou também que o aumento de controle de qualidade pela Rússia não tem ligação com a Operação Carne Fraca.

“Tudo que eu sei é pela imprensa. É absolutamente normal acontecer esse tipo de evento, com suspensão temporária ou, às vezes, mais prolongada, quando o importador detecta uma inconformidade”, disse o ministro.

Ao anunciar a suspensão temporária das importações, o Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Veterinária da Rússia disse que a carne estava fora do padrão sanitário do controle adotado por aquele país.

Autoridades russas impuseram controles mais rígidos a outros cinco frigoríficos brasileiros: JBS, Aurora, Frigol, Irmãos Gonçalves (Frigon) e Frigoestrela.

“Vamos fazer a checagem, vamos comunicar aos frigoríficos que foram citados e eles deverão tomar as medidas cabíveis para fazer a correção”, declarou Maggi.

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