MS tem crescimento de 3,4% na receita de vendas do varejo em 2016
Volume de vendas caiu 6,6%
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Volume de vendas caiu 6,6%
A Pesquisa Nacional do Comércio (PNC), do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra um crescimento de 2,0% no comércio varejista em todo o país em novembro de 2016. “Em novembro de 2016, o comércio varejista avançou 2,0% sobre o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, interrompendo sequência de quatro taxas negativas”, explica o Instituto.
A receita, em todo o país, cresceu 0,9%. Mato Grosso do Sul teve crescimento de 3,4% na receita – acumulado de 12 meses, em novembro de 2016 -. O volume das vendas, no entanto, caiu: -6,6% no acumulado de 2016.
O comércio varejista ampliado abrange, também, atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção. Neste quesito, as variações em relação a outubro de 2016 foram positivas: 0,6% para volume de vendas em todo o país e de 0,3% para a receita nominal. Ainda assim, em comparação a 2015, o volume de vendas apresentou resultados negativos, com quedas de 4,5%, recuo de 8,8% no acumulado do ano e de 9,1% no acumulado dos últimos 12 meses. A receita nominal, por sua vez, apresentou crescimento sobre novembro de 2015 (1,7%), acumulando nos períodos janeiro-novembro e nos últimos 12 meses variações de -0,6% e -0,8%, respectivamente.
Setores
Móveis e eletrodomésticos apresentaram queda de 7,4% no volume de vendas, seguido por combustíveis e lubrificantes (-8,1%), tecidos, vestuário e calçados (-9,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,1%). Os setores farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos decaíram 3,0%, equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, -9,2%, livros, jornais, revistas e papelaria, -11,8% e outros artigos de uso pessoal e doméstico -0,4%.
“A atividade de móveis e eletrodomésticos, com queda de 7,4% em relação a novembro de 2015, registrou a maior influência negativa na taxa geral do comércio varejista. Com isso, ao registrar taxas de -13,0 % no acumulado de janeiro a novembro e de -13,7% no acumulado dos últimos 12 meses, o segmento se manteve com desempenho abaixo da média do varejo. Com uma dinâmica de vendas associada à disponibilidade de crédito, os resultados do setor, foram influenciados principalmente pela elevação da taxa de juros nas operações de crédito às pessoas físicas entre novembro de 2016 e novembro de 2015”, explica o IBGE.
Jornais e revistas – A atividade que envolve livros, jornais, revistas e papelaria apresentou queda de 11,8% no volume de vendas sobre novembro de 2015. As taxas acumuladas ficaram em -16,5% nos 11 meses do ano e em -16,4% nos últimos 12 meses. “A trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, em especial no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico”, contextualiza o Instituto.
Ainda assim, no mês de novembro, o crescimento de 2%, conforme explicou o IBGE, contemplou cinco das oito atividades que compõem o varejo. O principal destaque veio do avanço de 0,9% em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, seguido por outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,2%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e o setor de equipamentos de escritório, informática e comunicação (4,3%).
Natal – O IBGE afirma que a variação positiva de tais setores indica um consumo antecipado de natal, “prática que aumenta a cada ano”, conforme o Instituto. “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,6%) também registra avanço. Por outro lado, entre as atividades com redução no volume de vendas, em relação a outubro de 2016, estão tecidos, vestuário e calçados (-1,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,4%). Considerando o varejo ampliado, a variação positiva de novembro (0,6%) teve influência, principalmente, do comportamento do setor de material de construção (7,2%), na medida em que o setor de veículos, motos e partes e peças recuou 0,3%”, complementa.
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