MS tem 10 milhões de seringueiras e pode ser o 4º na produção de látex até 2020

Borracha pode ser nova alternativa econômica

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Borracha pode ser nova alternativa econômica

A heveicultura, como é chamado o cultivo de seringueiras, está se despontando como uma nova alternativa de atividade econômica para os municípios da costa leste de Mato Grosso do Sul. Com 21 mil hectares de área plantada – 10 milhões de seringueiras, sendo que 15% delas já iniciaram produção – o Estado pode ser, até 2020, o 4º produtor nacional de látex. Hoje ocupa a 11ª posição no ranking.

As informações são do presidente da Aprobat (Associação dos Produtores de Borracha de Aparecida do Taboado), Eduardo Antônio Sanches. “O Estado é o 11º na produção de látex. Até 2020 poderemos estar em 4º ou 5º lugar no Brasil, só com o plantio já existente”, afirma.

A associação conta com 22 afiliados, sendo a maioria de Aparecida do Taboado, município 457 quilômetros distante de Campo Grande, e alguns de Cassilândia, que fica a 430 quilômetros da Capital. No estado são cerca de 170 produtores. O próximo passo, segundo Eduardo, é tornar a entidade estadual para aumentar sua abrangência.

MS tem 10 milhões de seringueiras e pode ser o 4º na produção de látex até 2020

Durante o lançamento do terminal intermodal da Fibria em Aparecida do Taboado, na manhã da última sexta-feira (02), o titular da Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) falou ao Jornal Midiamax sobre a visita que faria às plantações.

“A costa leste continua sendo foco do Governo de Mato Grosso do Sul. O governo vai investir muito em infraestrutura nessa região que propicie a atração de investimentos e também outras áreas. Estamos discutindo a tarde com o pessoal da seringueira, que começa a se despontar”, disse Verruck.

E presidente da Aprobat afirma que heveicultura tem “potencial grande para gerar renda e emprego de qualidade e bem remunerado. É uma novidade no estado. Vamos fazer um pedido de isenção de ICMS. É o começo de uma nova modalidade de negócio no estado, precisa de um incentivo para dar uma alavancada”, justifica.

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