BNDES aprova regras para financiamento de luminárias LED pelo Finame

Nas linhas de crédito da Agência 

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (18) a aprovação das regras para inclusão de luminárias LED (baseadas em diodos emissores de luz) de alta potência nas linhas de crédito da Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame) do banco, que envolve investimentos em máquinas e equipamentos. Ou seja, as regras tornam as luminárias passíveis de financiamento de acordo com as normas do Finame.

Poderão ser financiadas pelo banco tanto a produção desse tipo de luminárias, como a aquisição desses equipamentos por prefeituras brasileiras, para melhorar a iluminação pública, por exemplo. As condições de financiamento serão apresentadas a associações de fabricantes de luminárias e componentes nas próximas semanas e, posteriormente, a prefeitos de todo o país, segundo o BNDES.

As regras são válidas por cinco anos, e foram elaboradas depois de discussões iniciadas ainda em 2015 com a cadeia produtiva da indústria de iluminação e eletrônica. De acordo com o banco, foi constatada importância crescente da eletrônica em diversos setores da economia. As normas aprovadas objetivam incentivar o conteúdo local, com foco em inovação e desenvolvimento de componentes de alta tecnologia.

“As luminárias LED de alta potência têm [grande] potencial transformador no meio urbano e em ambiente industrial, por proporcionarem redução de consumo energético e de custos de manutenção, além de permitirem conectividade, sensoriamento do ambiente e outros serviços que poderão ser prestados a partir do poste de iluminação. No ambiente urbano, a melhoria da qualidade da iluminação tem impacto direto na segurança”, esclareceu o banco.

As luminárias que forem comercializadas com financiamento do BNDES terão de incorporar chips projetados no Brasil. Foi dado prazo até 2018 para que a indústria brasileira desenvolva esses chips. O objetivo é incentivar parcerias locais para o desenvolvimento da microeletrônica no país. A análise feita pelo banco identificou a existência de empresas nacionais e estrangeiras instaladas no Brasil, capacitadas a desenvolver esses e outros circuitos integrados.

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