Terminal de Porto Murtinho embarca 4,5 mil toneladas de aço bruto para Bolívia

Terceira operação desde reativação

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Terceira operação desde reativação

O terminal portuário de Porto Murtinho, a 440 quilômetros de Campo Grande, foi contratado para integrar uma operação multimodal de transporte de 4.500 toneladas de aço bruto até a Bolívia. É a terceira operação desde a sua reativação, em outubro de 2015.

A primeira parcela da carga chegou de Piracicaba (SP), da empresa Arcelor Mittal Brasil S/A, em um comboio formado por 20 carretas, com 35 toneladas cada veículo. A carga segue pela hidrovia do Rio Paraguai até a cidade de Puerto Quijarro, na província de Germán Busch, na Bolívia.

“Esse embarque reforça a importância do Terminal de Porto Murtinho como uma peça estratégica nas operações multimodais de cargas em Mato Grosso do Sul”, afirma o diretor da APPM (Agência Portuária de Porto Murtinho), Michel Chaim.

O PROEIP (Programa de Estímulo à Exportação ou Importação pelo Porto de Porto Murtinho) foi instituído por meio de decreto que prevê o oferecimento de benefícios a empreendimentos que se instalarem no entorno do local. O programa é executado pela Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) e Sefaz (Secretaria de Fazenda).

“Além do decreto instituindo o PROEIP, o governador Reinaldo Azambuja assinou no mês de março deste ano o termo para o fomento dos portos de Ladário e Corumbá – durante a Rota do Desenvolvimento. Esses dois terminais também receberão benefícios fiscais do governo, semelhantes aos previstos no PROEIP, de Porto Murtinho”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck.

Segundo a prefeitura de Porto Murtinho, desde que o terminal portuário foi reativado pelo governo do Estado, já foram abertos 20 empregos diretos e outros 50 postos indiretos no local.

Histórico

O porto foi reaberto em 19 de outubro do ano passado depois de ficar 11 anos parado. As atividades foram interrompidas devido a uma ação civil pública que tramita na Justiça desde 2004 questionando as concessões de licitação.

Com capacidade para 500 mil toneladas/ano de grãos, o porto movimentou nos primeiros cinco anos 400 mil toneladas de produtos diversos, como cimento, açúcar, soja e fertilizantes. A unidade também está apta para o transporte de gado em pé, conforme licenciamento do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em 2009.

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