Sem salário e rescisão, funcionários de seis lojas de confecções entram na Justiça

Proprietário ainda não foi encontrado

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Proprietário ainda não foi encontrado

Os funcionários da Loja Fabi Confecções, fechada em Campo Grande ‘da noite para o dia’ no mês passado, ainda aguardam os salários e as rescisões trabalhistas. O SECCG (Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande) descobriu que são em média 20 funcionários em seis lojas sem receber qualquer remuneração. Alguns já entraram na Justiça, e aguardam que o proprietário seja encontrado. 

Na semana passada, quando levantou a denúncia, o sindicato achava que eram duas lojas na cidade, mas, depois de conversar com funcionários, descobriu que na verdade são seis lojas, sendo que a última que fechou as portas foi a da área central, na Rua 13 de Maio, entre a Barão do Rio Branco e Afonso Pena.

“Alguns funcionários das lojas dos bairros Nova Lima, Tijuca e Pioneiros foram demitidos, outros transferidos para a do centro. Eles trabalharam até o dia 27 de maio. No dia 28 eles chegaram para trabalhar e não tinha nada na loja”, disse o diretor do SECCG, André Luiz Garcia.

Funcionários procuraram o sindicato na semana passada. “Eles estão sem salário, sem aviso prévio. Eles estão a merce. Alguns estão até sem a carteira de trabalho. Alguns já entraram na Justiça contra a empresa”, diz André.

O SECCG ainda não conseguiu contato com o proprietário da empresa, Lindomar Moraes, que segundo informações seria de Goiânia. “Ainda estamos tentando localizar. No telefone ninguém atende. O contador não responde e-mail. Pedimos que os funcionários nos procurem, até para termos noção de quantos são ao certo e buscar providências”, pontua. 

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