Reinaldo pretende debater reajuste do servidor após definição sobre a previdência

Ele estuda aumentar alíquota da contribuição

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Ele estuda aumentar alíquota da contribuição

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi questionado nesta segunda-feira (5), sobre a questão previdenciária do Estado e na sequência com relação ao reajuste dos servidores em 2017. Azambuja enfatizou que ambos correm paralelo e está esperando a definição nacional sobre a previdência para ver com relação aos servidores.

“Queremos ver se a gente consegue fazer ainda esse ano essa discussão, mas vai depender por que ela corre paralela ao que o Governo Federal vai encaminhar na questão da mudança da previdência geral. Você tem que olhar a expectativa de vida que graças a Deus tem aumentado, só que quando isso aumenta comprime mais os sistemas previdenciários, por isso que precisamos olhar com muita tranquilidade os números com os servidores e ai ver qual será o melhor para o equilíbrio da previdência no Mato Grosso do Sul”, afirmou Azambuja.

Sobre a previdência, o governador diz estar estudando aumento da alíquota da contribuição previdenciária. “Este ano, a previdência estadual terá deficit de R$ 738 milhões. Essa questão faz parte do estudo que nós estamos fazendo pra ter o equilíbrio da previdência pública no Estado. O projeto a ser enviado para Congresso Nacional, assim que a gete tiver tudo desenhado, vamos chamar todos dos sindicatos para mostrar a eles a situação da previdência no Estado, quais os riscos e buscarmos juntos a melhor solução”.

“Não temos definido se nós vamos encaminhar o índice de 11% para 14%, se os 14% são suficientes para a segurança do pagamento no futuro e a gente precisa olhar como um todo. Mas estamos estudando. Tudo é para manter o equilibro de todo o Estado”, destacou o governador.

Reinaldo diz que do jeito que está só aumenta o deficit. “Temos a necessidade do equilíbrio. Ela do jeito que está tem um deficit crescente e chega a um momento que não é suportável mais pelo tesouro estadual e ai vem os problemas como já existe em outros estados. Par que não chegarmos nessa situação no futuro, estamos debatendo sobre o tema e vamos discutir com os funcionários e os poderes, além de acompanhar o que ocorre em Brasília, que interfere totalmente a nós”, concluiu.

 

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