Produção industrial de MS diminui em dezembro e fecha 2015 com queda
Números são do Radar Industrial da Fiems
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Números são do Radar Industrial da Fiems
A produção industrial de Mato Grosso do Sul apresentou queda em dezembro de 2015, se comparada ao mês de novembro do mesmo ano. Os números são do Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul). De acordo com os especialistas, os dados sugerem que o movimento que foi além da sazonalidade típica para o período.
O índice referente à produção fechou dezembro marcando 33,2 pontos, recuo de 8,8 pontos em relação a novembro e de 9,8 pontos sobre o mesmo mês de 2014. De acordo com a Sondagem Industrial, para 56,6% dos respondentes a produção em dezembro foi menor, quando comparada com mês de novembro.
Conforme o levantamento da Fiems, os empresários se mostraram insatisfeitos com a margem de lucro operacional de suas empresas no quarto trimestre de 2015, com o indicador alcançando 34,1 pontos. Comportamento semelhante foi verificado em relação às condições de acesso ao crédito e situação financeira geral da empresa, os indicadores alcançaram os 30,7 e 35,8 pontos, respectivamente. Os valores abaixo de 50 pontos indicam insatisfação dos empresários em relação aos itens pesquisados.
Ainda segundo o levantamento, a elevada carga tributária, falta ou alto custo de energia, demanda interna insuficiente, falta de capital de giro e taxa de juros elevadas foram os principais problemas apontados pelos industriais sul-mato-grossenses no quarto trimestre do ano.
Outra índice divulgado pela Fiems é o ICEI/MS (Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul), que segue nos mais baixos patamares da série histórica. Janeiro de 2016 é o 18º mês consecutivo com o índice inferior aos 50 pontos, marcando 34 pontos.
Em janeiro, para 93,2% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira pioraram, enquanto no caso da economia estadual, na mesma comparação, a piora foi apontada por 81,4% dos participantes.
Com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 65,9% dos respondentes, enquanto para 31,8% elas não se alteraram. Para os próximos seis meses, 66,6% dos respondentes mostraram-se pessimistas em relação à economia brasileira, enquanto no caso da economia estadual o pessimismo foi apontado por 59,1% dos participantes da pesquisa.
Sobre o desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 48,9% dos respondentes mostraram-se pessimistas, patamar ainda próximo aos dos que acham que a situação permanecerá igual, que chegou a 37,8%. Além disso, 76% dos empresários industriais do Estado não pretendem investir nos próximos seis meses.
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