Gás natural veicular é 50% mais econômico que o etanol em MS, diz pesquisa

GNV segue competitivo em todo o País

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GNV segue competitivo em todo o País

O Gás Natural Veicular (GNV) segue competitivo em todo o País. Dos 16 estados que compõem o estudo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), realizado na segunda quinzena de agosto, 14 registraram, para quem usa o GNV, uma economia igual ou superior a 50% ante o etanol. Mato Grosso do Sul é o estado da região Centro-Oeste onde a economia é a mais interessante, de 50%.

O maior grau de economia do GNV, ante o etanol, foi registrado no Rio de Janeiro    com 62%. Outros três estados em que o GNV é extremamente competitivo na  comparação com o etanol são Espírito Santo, Pernambuco e Santa Catarina — os três últimos com 60%.

Conforme a Abegás, Mato Grosso do Sul é o estado da região Centro-Oeste onde a economia proporcionada pelo GNV é a mais interessante. Ela chega a 44% em relação à gasolina e 50% em relação ao etanol. Para rodar 100 quilômetros com GNV, um motorista precisa de R$ 18 enquanto o mesmo percurso com gasolina demanda um desembolso de R$ 32 e com etanol, R$ 36. Quem roda 2.500 quilômetros por mês com GNV tem uma economia de R$ 350 ante o custo com o uso de gasolina e R$ 441 ante o custo com etanol.

A metodologia da Abegás, que realiza o estudo desde outubro de 2015, calcula a    relação do custo por quilômetro rodado a partir do consumo médio de cada    combustível com base nos preços médios apurados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Em todos os estados analisados, o GNV se mostrou pelo menos 39% mais econômico que os demais combustíveis líquidos. Esse índice foi registrado no Paraná, na comparação do GNV com os dois combustíveis líquidos.

“O GNV segue sendo uma alternativa muito competitiva, não só para táxis e frotas, mas também para motoristas particulares que rodam com mais intensidade. Por isso, é fundamental incentivar o gás natural no País, permitindo que mais pessoas possam se beneficiar dessa economia e dos ganhos ambientais que o GNV proporciona na redução de poluentes quando comparado aos combustíveis líquidos”, afirma Augusto Salomon, presidente executivo da Abegás.

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