Estragos causados pelas chuvas comprometem produção de grãos e pecuária em MS
Tacuru já decretou estado de emergência
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Tacuru já decretou estado de emergência
As chuvas dos últimos 30 dias comprometem e muito o agronegócio em Mato Grosso do Sul. A situação se agravou em estradas e propriedades, que no verão já tinham sido prejudicadas com a chuvarada. A colheita do milho e o transporte do gado está preocupando os produtores de vários municípios.
Tacuru já decretou situação de emergência nesta semana. “Está muito precário, tanto nas estradas vicinais, quanto nas asfaltadas. Para a agricultura está muito ruim. O milho já madurou, deu lagartos em algumas propriedades e outras até já perderam a produção”, disse a presidente do Sindicato Rural do município, Maria Neide Casagrande Munaretto. Ela ainda destacou que os pastos para a pecuária “até estão bom, mas o pessoal não tem conseguido transportar o gado”.
Em Iguatemi, a ponte sobre o Rio Silegueiro está interditada e em outras duas localidades duas cabeceiras foram levadas com a força da água e a ponte tombou. “Cerca de 120 propriedades estão sem acesso por veículo. Só passa pedestre e por um pinguela. Um dos fazendeiros até permitiu que o acesso seja feito pela fazenda dele, mas só passa carro baixo”, diz o pecuarista Edson Palla.
Segundo ele, o escoamento de gado está comprometido. “O pessoal não consegue nem carregar bezerro, nem levar ração para as propriedades”, destaca.
Na agricultura, a situação também não está nada boa. “Não estão conseguindo fazer a colheita de mandioca, que já começa a perder no campo. Uma parte da lavoura de milho também já perdeu, porque a espiga está pronta, mas não conseguem chegar para colher porque o terreno está encharcado”, explica.
O Rio Miranda, localizado na região oeste de Mato Grosso do Sul, distante 203 quilômetros de Campo Grande, transbordou nesta semana e produtores foram prejudicados. De acordo com o assessor da diretoria do Sindicato Rural da cidade, Assunção Junior, para chegar em algumas propriedades é preciso fazer um retorno de 30 quilômetros.
“O trecho da MS 446 também está em péssimo estado de conservação, está pavimentada, mas cheia de buracos. Os acidentes são constantes e até com vítimas fatais por causa da buraqueira”, afirma Assunção.
Outro problema, segundo ele, está na terra das propriedades que estão muito molhadas, “não é possível chegar no campo, mas esperamos uma estiagem nos próximos dias”.
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