Capital deve arrecadar meio bilhão a menos do que previsão de 2016

Previsão de R$3,45 bilhões é superestimada, afirma secretário da Receita

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Previsão de R$3,45 bilhões é superestimada, afirma secretário da Receita

Pelo quinto ano consecutivo, Campo Grande deve encerrar as contas públicas em 2016 com arrecadação menor do que a prevista. O déficit deve chegar a quase meio bilhão de reais, totalizando uma arrecadação de R$ 2,93 bilhões, quando a previsão inicial era de R$ 3,45 bilhões. As previsões são feitas pelo secretário da Receita, Disney de Souza Fernandes, que acredita que a arrecadação será 15% menor do que a prevista.

A capital registra receitas menores do que as previsões anuais desde 2012. A maior diferença registrada foi em 2015, de acordo com o Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) publicado ontem (30): R$ 995,235 milhões foram arrecadados abaixo do esperado. Apesar das estimativas desse ano apontarem um valor menor – em 2015, esperava-se arrecadar R$3,672 bilhões, valor 5,93% maior do que a previsão de 2016 -, o secretário da Receita Fernandes considera a previsão atual ainda superestimada.

A boa notícia é que mesmo assim a arrecadação de 2016 deve superar os valores arrecadados de 2015, quando a receita total contabilizou 26% menos do que o esperado. Mesmo assim, o cenário dos últimos anos mostra uma despesa crescente por parte das contas do município, fechando desde 2012 com saldo negativo. Em 2015, o déficit entre receita e despesa chegou a R$ 216,936 milhões. 

O principal desembolso resposável pelos gastos do município é a despesa total com pessoal, ou seja, o pagamento dos serviços de servidores públicos, correspondentes a 53,19% da receita corrente líquida (RCL). A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estipula que essa porcentagem não pode ser superior a 54% dos gastos públicos

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