Atualmente o boleto é a segunda forma de pagamento mais utilizada no Brasil, segundo a consultoria E-bit

O boleto é a segunda forma de pagamento mais utilizada no Brasil (perde apenas  para os cartões de crédito) e, por isso mesmo, tem chamado a atenção de fraudadores, alerta a consultoria E-bit.

Em meados de julho do ano passado a “gangue do boleto” ficou conhecida após uma onda de ataques virtuais que modificavam o código de barras nos boletos bancários. Estima-se que os hackers tenham gerado 496 mil boletos falsos e arrecadado R$ 8,5 bilhões com eles.

A gangue foi encontrada, mas a atenção contra golpes deste tipo deve ser constante. Veja algumas dicas do analista antifraude da empresa Gerencianet, Ricardo Gomes.

1) Antivírus atualizado. A primeira orientação é manter o antivírus do computador sempre atualizado. Foi por meio de um vírus que a gangue do boleto conseguiu invadir milhares de computadores. O antivírus pode detectar algum problema quando o boleto fraudulento é enviado por e-mail ou gerado na internet.

2) Leia o boleto. Segundo o especialista, a maioria dos documentos falsos possuem erros básicos, como de português, formatação fora do padrão e outras características suspeitas.

3) Código do banco. Após a impressão, confira se o código do banco é compatível com a marca. Cada instituição  possui um código identificador próprio (Confira a lista completa no site da Febraban). Este código encontra-se em frente ao logo do banco e nos três primeiros dígitos da linha digitável de cada boleto e deve ser equivalente ao código do banco emissor.

4) Compare os boletos. Se for uma conta que o consumidor paga mensalmente, compare o boleto com os anteriores. No caso de pagamentos efetuados em caixas eletrônicos, é possível verificar os dados do boleto antes de finalizar o procedimento. O especialista recomenda que seja observado se as informações da tela do caixa são as mesmas impressas no boleto, como banco cedente, o código do banco e a agência do beneficiário. No site da Febraban também é possível verificar se a localização da agência emissora é compatível com o endereço do beneficiário.

5) Suspeite dos e-mails. É importante ter extremo cuidado com e-mails suspeitos. Ao receber notificações de pagamentos, links ou arquivos anexos, o indicado é entrar em contato com o emissor e pedir mais informações para a empresa solicitante. Gomes diz que a conta não deve ser paga se houver qualquer dúvida sobre sua autenticidade.

6) Computador conhecido. Evite efetuar compras, realizar pagamentos ou gerar segunda via de boletos em computadores desconhecidos ou através de redes Wi-Fi públicas. Nestes casos, aumenta o risco de invasão às suas contas.